terça-feira, 31 de maio de 2011

Xylella: MARCO CIENTÍFICO NO BRASIL




Em outubro de 1997, a FAPESP apresentou o Programa Genoma da FAPESP, que priorizava a qualificação de pesquisadores e de grupos de pesquisa em genômica.
O primeiro projeto de pesquisa, realizado em parceria com o Fundo Paulista de Citricultura (Fundecitrus), foi o seqüenciamento genético da bactéria Xylella fastidiosa, que causa uma doença chamada clorose variegada dos citros (CVC), também conhecida como amarelinho, então comum nos laranjais paulistas.
O Genoma Xylella reuniu 35 laboratórios e quase 200 pesquisadores, integrados por meio da rede onsa (Organização para Seqüenciamento e Análise de Nucleotídeos, na sigla em inglês).
O Genoma Xylella foi concluído em novembro de 1999, com a determinação de 2,7 milhões de bases  do cromossomo da bactéria causadora de uma grave doença dos citros e uma inventimento equivalente a US$ 12 milhões.
O Genoma Xylella foi o primeiro seqüenciamento de um fitopatógeno (organismo causador de uma doença em uma planta de importância econômica) e ganhou visibilidade nacional, por meio de artigos e comentários na revista The Economist e no jornal New York Times.
Em 2000, esse trabalho ganha a capa da revista Nature e os 200 pesquisadores do projeto receberam a medalha do Mérito Científico do Governo do Estado.
Este tralho rendeu uma publicação com direito a capa na nature, fato inédito ate então ( nature é uma das revistas mais antigas e respeitadas do ramo cientifico que tem sua primeira edição datada do ano de 1869).

Aniversário de dez anos dessa publicação 

Segundo a Nature, dez anos depois resultados da iniciativa continuam surgindo. “A biotecnologia brasileira amadureceu ao ponto em que seus cientistas são atores no cenário internacional. E a FAPESP continua promovendo grandes ideias, incluindo um novo programa para financiar um amplo portfólio de pesquisa em bioenergia”, disse.
“A FAPESP também está trabalhando para superar um dos maiores obstáculos ao progresso – a falta de pesquisadores doutores – ao encorajar cientistas a preencher as lacunas com jovens estrelas dos Estados Unidos e da Europa, parte de um esforço mais amplo para internacionalizar a ciência brasileira”, ressaltaram os editores da revista.
Mas a revista destaca que o boom precisa ter continuidade. “Há dez anos, a biociência brasileira foi transformada por uma iniciativa corajosa. Cientistas e o governo devem desenvolver e estender o progresso dela resultante”, afirmou.
“Mais esforços são necessários com a mesma disposição [das iniciativas da FAPESP]: mais atitude, mais riscos e mais empreendedorismo que coloquem a ciência pública na prática privada, uma área na qual o Brasil continua atrás.”
“Talvez mais do que qualquer coisa, o sequenciamento da Xylella demonstra os benefícios de pensar grande. Cientistas assumiram um projeto importante, executaram-no com precisão e publicaram os resultados em inglês em uma revista internacional de expressão. Os resultados foram divulgados pela mídia em todo o mundo. (...) A Xylella ajudou a mudar a percepção que o Brasil tinha de si mesmo, de sua capacidade e de sua posição no mundo da ciência”, destacou a Nature.
“Importantíssimo para a FAPESP esse reconhecimento manifestado no editorial da Nature. Ao destacar realizações, o editorial sublinha também ações em desenvolvimento. Com enorme satisfação vemos a FAPESP contribuir mais uma vez para a boa visibilidade mundial da ciência feita no Brasil”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.


Artigos Para Download:
http://www.nature.com/nature/journal/v406/n6792/pdf/406151a0.pdf (Artigo genoma xylella)
www.nature.com/nature/journal/v466/n7304/full/466295a.html. (Artigo Brazil’s  Biotec boom)


Fontes :
http://www.agencia.fapesp.br
http://inovabrasil.blogspot.com
www.nature.com

sábado, 28 de maio de 2011

INIMIGO NUMERO 1


O "inimigo número um" dos agricultores acaba de ser identificado pela Organização das Nações Unidas (ONU) : são as ervas daninhas. O prejuízo que elas causam às lavouras no mundo chegaria a US$ 95 bilhões por ano, com quebra da produção.
Segundo a Agência das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), uma única planta daninha, chamada de "orobanco" ou "jopo", uma raiz "agressiva" que ataca legumes, pode causar tanto a perda total das colheitas, como causar a infertilidade dos campos de produção durante anos.
O "inimigo natural número 1" dos agricultores provoca prejuízos que podem na verdade ir além dos US$ 95 bilhões (US$ 70 bilhões nos países pobres) que já equivalem pela cotação atual a 380 milhões de toneladas de trigo, ou seja, mais da metade da produção mundial para 2009. 
A perda pode ser "colossal", conforme a FAO, levando-se em conta que mais da metade do tempo que os agricultores passam no campo é destinada a arrancar ervas daninhas que nascem em meio às plantações. Em comparação, os insetos causam prejuízos de US$ 46 bilhões por ano e agentes patógenos, que causam doenças nas lavouras, US$ 84 bilhões.
Assim, para a FAO, se o agricultores quiserem aumentar a produtividade de suas lavouas, a primeira coisa a fazer é melhorar a luta contra as ervas daninhas. Uma saída, segundo a agência, é rotação das culturas, já que as ervas daninhas são biologicamente adaptadas a uma planta particular. Outro alternativa é a utilização de sementes de melhor qualidade para plantio.
A agência das Nações Unidas sugere também que para combater ervas daninhas aquáticas, vale a pena usar insetos específicos da região da Amazônia.
A situação é hoje ainda mais grave, porque mais ervas daninhas resistem a herbicidas. Nos Estados Unidos, 13 espécies dessas ervas resistem ao glifosato, de acordo com a ONU. O glifosato é o princípio ativo do herbicida Roundup Ready, da Monsanto.
Para a FAO, as ervas daninhas são também culpadas pelo fato de um bilhão de pessoas sofrerem de fome no mundo.
      

Fonte.
Valor Econômico

sexta-feira, 27 de maio de 2011

NECTARINA: A CONCLUSÃO INCONCLUSIVA SOBRE A ORIGEM DA FRUTA


A pergunta sobre a origem da  nectarina começou e  não pode ser respondida corretamente, ate  mesmo ao procurar em teses quando se fala em sua origem não consegui obter nenhuma informação concreta .  Alguns sites que sugerem que a história do nectarina de Prunus Persica comece em China em 2000 AC a corresponder com a história do pêssego são absurdos para diversas razões, a menos que se supor que uma nectarina é um cultivar (variedade) de um pêssego. Em círculos agriculturais e comerciais da fruta, a nectarina é tratada como uma espécie separada do pêssego, por causa das possibilidades mais largas em contrastar algumas das características desejáveis de cada fruta em uma campanha de marketing vender mais produtos.
Muitos Mitos  sobre a origem  da nectarina surgem  para confundir e desorientar: como resultado de uma cruzamento  entre uma ameixa e um pêssego que seja claramente falso (embora vários sites afirmem) . A fruta da nectarina foi descrita igualmente como um pêssego sem pelos, ou como uma mutação de um pêssego que pudesse se transformar de volta a uma nectarina e então outra vez se transformar de volta ao pêssego, mesmo que a nectarina,  palavra  usada primeiramente em Inglaterra em 1616, não há nenhuma prova concludente que o uso da palavra derivou do néctar grego do significado da palavra(bebida dos Deuses), pode corretamente ser aplicado à mesma fruta inglesa que a ciência descreve hoje como a nectarina.
 É verdadeiro que Darwin observou que algumas nectarina puderam aleatoriamente  ocorrer em árvores de pêssego. Igualmente anotou que as corrupções da nectarina destas árvores reverteriam para produzir os pêssegos idênticos à fruta crescida do original, árvore de pêssego da mãe. A instabilidade deste processo de ter ou não a pilosidade, teorizando  que a árvore de nectarina se originou de um gene recessivo simples; entretanto, esta teoria igualmente é contraditória , se é considerada  compreensão atual de mecanismos genéticos Mendelianos.
Luther Burbank em seu livro, melhoria da fruta publicou em 1921, reivindicado que o antepassado antigo do pêssego wooly desenvolveu a pilosidade nos frutos  em um ambiente tão peculiar fatigante a respeito da umidade, do vento, da luz do sol, de insetos, e da presença do fungo, “a pilosidade do fruto  evoluída quanto uma proteção de encontro 2 aqueles inimigos,” e assim, o pêssego foi preservada, mas a fruta da nectarina com uma pele mais lisa foi destruída como no exemplo do conceito evolucionário da sobrevivência do mais apto (melhor teoria na minha opinião).
A nectarina é distinta do pêssego de sua pele lisa e mais colorida e sua carne um pouco mais saborosa. Sua carne branca ou amarela é firme, suculenta, doce e ligeiramente ácida.
fontes:

http://www.etoxtr.com/pt/7493.html


sexta-feira, 20 de maio de 2011

O CONCEITO DE RAÇA A PARTIR DA BIOLOGIA E DA SOCIOLOGIA


Artigo que aborda a classificação biológica ( citando  os fatores bióticos e abióticos que influenciam na formação de uma raça)  e social do termo, porem o enfoque e muito mais social, com uma sequencia histórica passando pelo conde Georges Louis Leclerc de Buffon,  primeiro a utilizar o termo raça para distinguir os Homo sapiens morfologicamente distintos, chegando em temas atuais como a criação do sistema de cotas e os problemas  na utilização do termo para a classificação.

Autor do Artigo: Francisco Mauro Salzano.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Os benefícios da Biotecnologia

 
Depois do polêmico documentário (o mundo segundo a monsanto), postei este  pequeno relatório  que aborda os impactos positivos da biotecnologia em toda a sociedade. Relatório  bem elaborado (linguagem simples e direta com belas imagens )   possuindo  várias  referencias bibliográficas que corroboram  com  os aspectos abordados.
linck para dowload:

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Documentário o mundo segundo a monsanto.

Polemico documentário sobre a empresa e os transgênicos, as opiniões ficam por conta de vocês.
O documentário está  disponível no youtube  legendado (vídeo da acima Pte. 1 de 11) ou dublado, pode ser baixado completo na  versão legendada comleta:

sexta-feira, 6 de maio de 2011

IRMÃOS GERMANOS

Tinha curiosidade sobre origem do termo germano.
Apos pesquisar em vários sites por um significado que fizesse sentido, descobri primeiramente que a palavra provem do latim, cujo significado variou. porem, achei este significado que me pareceu mais fidedigno com sua origem.
GERME, GERMINAR – do Latim germen, derivado de gen-men, “broto, crescimento, descendência”.  Em Latim, germinanus, “o que é da mesma descendência, irmão”, passou a germanus.Em Português, “germano” se usa para designar os irmãos que têm o mesmo pai e a mesma mãe. Também porta o significado de “puro, verdadeiro, sem mistura”.Em Espanhol passou a hermano, “irmão”.

Fonte: http://origemdapalavra.com.br/palavras/germano.