sábado, 26 de novembro de 2011

Você é o que você come ?



"Você é o que você come." O velho ditado  há décadas pesou sobre as mentes dos consumidores que se preocupam sobre escolhas de alimentos de maneira  responsável. Ainda que se fosse literalmente verdade, E se o material do nosso alimento realmente fez o seu caminho para os centros de controle mais íntimo de nossas células, assumindo o controle da expressão do gene fundamental?

O que  na verdade acontece, de acordo com um estudo recente da 
relação planta-animal de transferência microRNA liderada por Chen-Yu Zhang da Universidade de Nanjing na China.( MicroRNAs são seqüências curtas de nucleotídeos-os blocos de construção de material genético). Apesar de microRNAs não codificarem proteínas, eles impedem genes específicos de dar origem a proteínas. Amostras de sangue de 21 voluntários foram testados para a presença de microRNAs de plantas de culturas, como arroz, trigo, batata e repolho.

Os resultados, publicados na revista Cell Research, mostram  que a corrente sanguínea dos voluntários continham cerca de 30 microRNAs diferentes de plantas comumente consumidos. Parece que eles também podem alterar a função das células: um microRNA específico de arroz mostrou-se ligar e inibir a atividade dos receptores de controlar a remoção de LDL "mau" colesterol da corrente sanguínea. Como vitaminas e minerais, microRNA pode representar um tipo de molécula até então desconhecida funcional obtido a partir de alimentos.

A revelação de que microRNAs de plantas desempenham um papel no controle da fisiologia humana e destaca o fato de que nossos corpos são ecossistemas altamente integrados. Zhang diz que as descobertas também podem iluminar nossa compreensão da co-evolução, um processo no qual mudanças genéticas em uma espécie desencadeiam alterações em outro. Por exemplo, nossa capacidade de digerir a lactose no leite após a infância surgiu depois que o gado foi domesticado. As plantas  cultivadas poderiam ter nos alterado tambem? Estudo de Zhang é outro lembrete de que na natureza nada existe isoladamente.
Fonte:
http://www.scientificamerican.com
*  Obrigado Thiago Nakayama pela referência.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Trypanosoma cruzi transgênico pode ser usado em vacina contra o câncer.


Os pesquisadores escolheram uma cepa de Trypanosoma não-patogênica, ou seja, incapaz de causar doença

São Paulo. Cientistas brasileiros conseguiram criar uma vacina contra o câncer utilizando o Trypanosoma cruzi, protozoário causador da doença de Chagas. A pesquisa mereceu publicação na prestigiosa revista científica americana PNAS.

Os pesquisadores escolheram uma cepa de Trypanosoma não-patogênica, ou seja, incapaz de causar a doença. Depois, modificaram-na geneticamente para que o micro-organismo produzisse uma molécula característica de células tumorais: o antígeno NY-ESO-1.

Desta forma, quando o organismo inicia o combate ao protozoário, entra em contato com o antígeno que passa a ser visto pelo sistema imune como um bom indicador das células infectadas pelo protozoário.
As defesas do organismo começam a destruir as células que possuem o antígeno NY-ESO-1 imaginando que lutam contra a infecção do Trypanosoma. Na realidade, foram induzidas a combater tumores.

O estudo reuniu cientistas do Centro de Pesquisas René Rachou (Cpqrr-Fiocruz), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto Ludwig, em Nova York.

O artigo publicado na PNAS apresenta dados promissores em camundongos para prevenção e tratamento de melanomas. Os cientistas também testaram o Trypanosoma transgênico em células humanas in vitro e comprovaram que ele induz a resposta imunológica esperada contra alguns tipos de câncer.

Ricardo Gazzinelli, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas e um dos autores do trabalho, afirma que, antes de iniciar os testes clínicos em humanos, será preciso vencer a resistência em se utilizar um parasita transgênico para combater uma doença. Até lá, o grupo iniciará os testes em cachorros. 



Fonte :
http://diariodonordeste.globo.com

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A propagação in vitro de plantas O que é isso?


L. Pedro Barrueto Cid
Biólogo M.Sc. – Ph.D
Embrapa/Cenargen - Área de Biologia Celular
Autor do livro "O método científico, o cientista e a sociedade", pela editora da Universidade do Amazonas.
lpedro@cenargen.embrapa.br
Definição:A propagação in vitro de plantas, chamada também micropro-pagação, é uma técnica para propagar plantas dentro de tubos de ensaios ou similares de vidro (por isso, o termo in vitro), sob adequadas condições de assepsia, nutrição e fatores ambientais como luz, temperatura, 02 e CO2.
Importância: A cultura in vitro de plantas, é uma técnica que não apenas apresenta importância prática na área florestal e agrícola, mas, também na científica básica. Dentro do campo da biologia de plantas talvez seja uma das técnicas mais polivalentes. Assim, através da cultura de protoplastos, podem-se hibridizar variedades diferentes, vencendo barreiras genéticas. Através da cultura de anteras, podem-se obter plantas haplóides, que logo depois podem-se diploidizar e transformar-se em homozigotos, isto é, indivíduos que produ-zem um só tipo de gameta para um determinado locus. Com a cultura de células em meio líquido, podem-se obter mutantes, isto é, genótipos que ganharam ou perderam alguma característica específica.
Com a cultura de embriões e meristemas, podem-se fazer trabalhos de criopreservação para conservar materiais em bancos de germoplasmas, com economia de espaço e dinheiro, especialmente em espécies de reprodução assexuada como batata, mandioca, abacaxi etc. Com a cultura de meristemas apicais, pode-se pensar em obter plantas livres de vírus, e com a cultura de gemas axilares, propagar milhares de plantas, com genótipos superiores, por exemplo resistentes a nematóides, Fusarium etc. .
Na mesma linha de raciocínio, a embriogênese somática, pode fornecer grandes quantidades de plântulas que podem servir de base para plantios no campo, tanto na área florestal quanto na agronômica e na hortigranjeira. Por outro lado, a cultura de tecidos dá suporte técnico a trabalhos de transformação na área da genética e na obtenção de plantas transgênicas, hoje, assunto da moda e muito controvertido. No campo da aplicação básica, a cultura de tecidos dá suporte técnico também à bioquímica, à fisiologia vegetal, à fitopatologia e à citogenética. Na bioquímica, para estudo e dilucidação de rotas metabólicas. Na fisiologia, para estudos de crescimento e desenvolvimento, efeito de metais pesados etc., na fitopatologia, para estudos de toxinas; e na citogenética, para estudos de cromossomos ou aberrações cromossômicas (quebras cromossômicas)
Apesar de toda essa diversidade de técnicas, a cultura de tecido é uma só, e o denominador comum de todas elas é: a assepsia, o explante, o meio nutritivo e os fatores ambientais: luz, temperatura, C02 e 02.
Recomendo a leitura da fonte de onde eu tirei esse post clique aqui para download
Fonte: 
http://www.biotecnologia.com.br


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fator Rh: Macaco Rhesus


Sistema, ou fator Rh, é uma determinação proposta em 1940, segundo estudos de dois pesquisadores: Landsteiner e Wiener, após verificação da produção de anticorpos em resposta à reação da administração do sangue de um macaco (Rhesus) em cobaias, que assimilaram o sangue da transfusão como substância estranha (antígeno).

Concluíram que nas hemácias do macaco existia um antígeno, denominado de fator Rh e o anticorpo produzido pela cobaia, denominado de anti-Rh. Dessa forma, os indivíduos que apresentam o fator Rh passaram a ser conhecidos como Rh+, possuindo genótipo RR ou Rr. Aos indivíduos que não apresentam o fator, receberam denominação Rh- manifestando genótipo, normalmente recessivos, rr.


A partir de então, fez-se necessário nos procedimentos de transfusão sanguínea, a verificação do fator Rh. Se o receptor possuir fator Rh-, só poderá receber sangue Rh-. Caso receba sangue Rh+, o sistema imunológico reagirá, provocando hemólise (ruptura da membrana da hemácia).


O contrário do induivíduo portador do fator Rh+, que não possuindo o antígeno, ao receber sangue Rh-, não desencadeará reações imunológicas.


Assim:


Um portador Rh+ poderá receber doação de Rh+ e Rh-;

Um portador Rh- somente pode receber de Rh-.
Por Tiago Dantas
Fonte: 
http://www.mundoeducacao.com.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira

A miséria é o principal problema do planeta. Promover simultaneamente o desenvolvimento econômico, social e ambiental é o maior desafio da humanidade nos próximos anos. Sem a agricultura, este problema jamais será resolvido.
O vídeo "Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira" produzido pela Unidade de Proteção de Cultivos da BASF foi lançado em dezembro de 2010 no Youtube e desde então já soma mais de 340 mil visualizações, com uma média de 1.000 novas page views por dia. Esses números se equiparam às grandes campanhas publicitárias de TV que são disponibilizadas ou têm parte na web. Todo o argumento utilizado foi baseado em dados oficiais e públicos e visam enfatizar a vocação do Brasil para a agricultura.
Dada a repercussão positiva do vídeo "Um Planeta Faminto e Agricultura Brasileira", especialmente para a internet, foi lançada neste ano uma grande campanha publicitária com o objetivo de ampliar a discussão acerca do aumento na demanda por alimento em todo o mundo e da contribuição do produtor rural neste cenário.
A campanha está em circulação com inserções em internet e veículos impressos. Na web, a campanha já está no ar em portais como Globo.com, Valor On-line, Ideia Sustentável, entre outros. Em mídia impressa, no jornal Valor Econômico e na Revista Exame. Praças específicas de outros estados também fazem parte do plano de mídia, como o jornal Zero Hora (RS) e em jornais de cooperativas agrícolas. Veículos segmentados de sustentabilidade também estão contemplados, bem como os veículos do trade de agronegócio.
Uma das novidades desta ação promocional está na utilização de mídias nunca antes exploradas por este setor da empresa. No mês de julho, a campanha veiculou na abertura dos grandes cinemas e também na TV TAM. O objetivo assim é engajar ainda mais membros da sociedade sobre o importante papel do agricultor na vida de todos nós.
Outras ações de marketing e comunicação também estão previstas. Entre elas, a utilização dos canais de mídias sociais digitais da empresa, bem como o relacionamento com imprensa e eventos com os demais stakeholders. 
Fonte:  
http://www.planetafaminto.com.br

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Tomate Flavr Savr - Primeiro Alimento Transgênico Aprovado


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História
Flavr Savr (também conhecido como CGN-89564-2), é um tomate geneticamente modificado, foi o primeiro alimento geneticamente modificado a ser concedida uma licença para o consumo humano. Foi produzido pela empresa Calgene, e apresentou para os EUA Food and Drug Administration (FDA) em 1992. Em 17 de maio de 1994, o FDA concluiu a sua avaliação do tomate Flavr Savr e o uso de APH (3 ') II, concluindo que o tomate "é tão seguro como o tomate produzido pelos meios convencionais" e "que o uso de aminoglicosídeo 3'-fosfotransferase II é seguro para uso como um auxiliar de processamento no desenvolvimento de novas variedades de tomate, óleo de colza, algodão e destinado para uso alimentar ". Foi vendido pela primeira vez em 1994, e foi produzido até 1997. Calgene fez história, mas os custos de montagem impediu a empresa de se tornar rentável, e que acabou por ser adquirida pela empresa Monsanto .
Características
Através da engenharia genética, Calgene esperava para desacelerar o processo de amadurecimento do tomate e, assim, impedi-lo de amolecimento, enquanto ainda permitindo que o tomate  mantivesse sua cor  e sabor natural. O tomate seria mais resistente à decomposição, adicionando um gene que interfere com a produção da enzima poligalacturonase . A enzima normalmente degrada na pectina na parede celular e resultando na suavização de frutas que os torna mais suscetíveis de serem danificados por fungos infecções. Os tomates modificados são colhidos antes de totalmente maduros sendo, então, artificialmente amadurecidos utilizando gás etileno que age como um hormônio vegetal. Colhendo os frutos ainda verdes, enquanto permite fácil manuseio e vida útil prolongada. Um sabor melhorado, mais tarde, alcançado através do melhoramento tradicional de Flavr Savr e variedades de melhor sabor, contribuiria também para vender Flavr Savr a um preço melhor no supermercado.
A FDA afirmou que a rotulagem especial para esses tomates modificados não era necessária, porque eles têm as características essenciais dos tomates não modificados . Especificamente, não havia nenhuma evidência de riscos para a saúde, e o conteúdo nutricional não foi alterado.
Problemas
O fracasso da Savr Flavr tem sido atribuído à inexperiência Calgene no negócio de cultivo do tomate e transporte. A variedade de tomate começou com Calgene foi considerada inferior pelos agricultores, e insuficiência de recursos foram alocados ao melhoramento tradicional  de plantas. Como resultado, os campos Calgene era  produzido apenas 25-50%  em comparação com a variedades utilizadas pelos produtores. Além disso, grande parte da safra inicial foi danificada durante o processamento e transporte devido ao fato dos tomates maduros são inevitavelmente mais delicados. Equipamentos concebidos para a manipulação de pêssegos foram comprados, e caixas de transporte especializadas foram desenvolvidas. Estes custos, juntamente com a concorrência de uma nova variedade com vida de preateleira maior, impediu a  variedade Savr Flavr de se tornar rentável, e Calgene acabou comprada pela Monsanto.

Fonte:

http://www.wikipedia.org/


sábado, 5 de novembro de 2011

MicroRNA 2012 – International Symposium- São Paulo











MicroRNAs (miRNAs) são endógenos formados por aproximadamente 22 nucleotídeos, RNAs  importantes que podem desempenhar funções regulatórias em animais e plantas, visando mRNAs para a clivagem ou repressão de translação. Apesar de terem escapado à atenção até recentemente, miRNAs constituem uma das classes mais abundante de moléculas reguladoras de genes nos organismos multicelulares e influência provável a saída de muitos genes codificadores de proteínas. Controle transcricional de desenvolvimento e diferenciação, a reprogramação celular, regulação epigenética, a biologia de células-tronco, o papel em muitas doenças e potenciais aplicações terapêuticas são apenas alguns dos tópicos, que florescem no campo microRNAs, resultando em uma grande atração de grupos de pesquisa produtivos.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Gene da Ardencia da Pimenta Identificado.


Para desenvolver as pesquisas, os cientistas puderam contar  com  o  banco  de  germoplasma  de  pimentas e  pimentões  da  Embrapa  Hortaliças,  que  hoje possui mais de dois mil tipos diferentes na coleção. Segundo Márcio Elias, ter esse tesouro genético à disposição dos pesquisadores foi fundamental para a agilidade e eficiência da pesquisa desenvolvida.
  A equipe de cientistas começou estudando a diversidade genética das pimentas, algumas nativas do Brasil, outras oriundas das mais diversas partes do  mundo.  “Na  natureza  -  explica  Márcio  Elias  - em geral as pimentas ardem. Iniciamos a pesquisa com o pimentão, que é uma pimenta que não arde, identificada e domesticada pelo homem séculos atrás. Queríamos descobrir porque o pimentão não arde”,  explica  o  cientista.  Depois  de  análise  de DNA, extraído de pedaços de folhas de mais de 500 tipos  diferentes  de  pimentas  e  pimentões,  Bruna Ohse,  estudante  que  trabalha  com  Márcio  Elias, identificou deleções (partes que foram apagadas ao longo da sua história evolutiva) e mutações no DNA  que  impedem  o  funcionamento  da  enzima que codifica o gene da capsaicina, responsável pelo ardor.
“Com a identificação dessas deleções e mutações”, como  explica  Márcio  Elias,  “desenvolvemos  uma tecnologia  que  torna  segura,  rápida,  eficiente e  barata  a  identificação  das  pimentas  que  não ardem.  Podemos  agora,  entre  milhares  de  plantas, identificar precocemente aquelas que ardem ou não no programa de melhoramento genético”. Essa tecnologia,  amplamente  testada  pelos  cientistas da  Embrapa,  terá  um  impacto  significativo  no desenvolvimento de novas variedades de pimentas.
Além  de  desenvolver  variedades  sem  ardor  com mais rapidez e menor custo, a tecnologia permitirá aos cientistas, antes que a planta floresça e produza frutos,  concentrarem  os  seus  esforços  na  seleção de  plantas  superiores  para  outras  características importantes,  como  resistência  a  patógenos  e pragas. “Podemos  otimizar  o  processo  de  seleção  no melhoramento genético de pimentas, identificando várias  características  positivas  em  uma  planta antes que ela floresça, agregando valor às novas variedades”,  sintetiza  o  cientista,  lembrando  que “Não tarda o dia em que pimenta (doce) nos olhos dos outros realmente será colírio”.


*Figura  – O exame de DNA permite identificar se o fruto arde ou não, independentemente do aspecto da pimenta. Se a  pimenta  (Capsicum  annuum)  tem  o  segmento  de  DNA indicado pela seta vermelha, os seus frutos serão ardidos.  Se  não  possui  este  segmento,  mas  o  segmento  indicado pela seta verde, os frutos serão doces(as cores da pimenta  não tem influencia sobre o ardor).
Fonte:
  http://www.cenargen.embrapa.br


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Projeções Futuras Monsanto


 




Agora com mais de sete  bilhões habitantes no mundo  a Monsanto  inicia uma campanha onde firma compromissos futuros: conservar mais, produzir mais e melhorar vidas. 
Controvérsias a parte,  o fato  e que o Brasil e indiscutivelmente  o país de maior potencial agronômico do mundo,  e que se consolide não só  como o “celeiro do mundo” mais sim como potencia tecnológica, deixando  de exportar  vários  containers de soja e “importar um chip “,  sendo  menos dependente dos ditos“titãs  internacionais” mandar eles comerem títulos e chips .
 Acredito que ainda verei esse dia chegar.