quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Parasita transgênico para vacinar o gado.


Por Wisley Tomaz
Um grupo de cientistas ingleses do Conselho de Pesquisas de Biotecnologia e Ciências Biológicas(BBSRC, na sigla em inglês) desenvolveuuma técnica que utiliza um parasita do gado, mas que não oferece riscos à sua saúde, para levar medicamentos até a corrente sanguínea.O método consiste em inserir o material genético da vacina no DNA do parasita para que ele entre em contato com o sangue do hospedeiro e libere pequenas quantidades de vacina ao longo do tempo.
O tratamento poderá oferecer resistência por longo tempo contra doenças como a febre aftosa, a tuberculose bovina, entre outras. Os cientistas afirmam que a técnica também pode ser adaptada para levar medicamentos que atuam contra outras doenças comuns ao gado. Segundo o pesquisador líder do projeto, Keith Matthews, da Escolade Ciências Biológicas da Universidade de Edimburgo, o método tem potencial para prevenir muitas doenças. Ele explica que essa abordagem na proteção de animais é um exemplo de como anos de pesquisa podem levar ao desenvolvimento de um produto economicamente viável.
Aftosa -
No Brasil o processo mais aconelhável é a vacinação periódica dos rebanhos, assim como a vacinação de todos os bovinos antes de qualquer viagem. Em geral a vacina contra a febre aftosa é aplicada a cada seis meses a partir do 3º mês de idade.
Antes da aplicação da vacina devem ser obedecidas as recomendações do fabricante e alguns cuidados devem ser rigorosamente observados tais como a conservação adequada e o transporte do revendedor até a propriedade, que deve ser feito em caixas térmicas com gelo. Já a dose a ser aplicada em cada animal deve ser aquela indicada no rótulo da vacina.
Uma dosagem menor do que a indicada pelo fabricante não vai oferecer aos animais a proteção desejada. Não devem ser utilizadas agulhas muito grossas, pois a vacina pode escorrer pelo orifício deixado no couro do animal pela agulha e, em conseqüência, diminuir a quantidade de vacina aplicada. A vacina deve ser aplicada embaixo da pele.
Os animais sadios deverão ser sempre vacinados, pois os doentes ou mal alimentados não respondem bem à vacinação e, nesses casos, é conveniente procurar orientação com o médico veterinário. Os efeitos da vacina somente aparecem depois de 14 a 21 dias de sua aplicação. Se os animais apresentarem a doença antes desse prazo é sinal que já estavam com a doença quando foram vacinados, mas ainda não tinham manifestado seus sintomas. 
Fonte:
www.gazetadigital.com.br

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Eugenia: Biologia Como Farsa.


por Pietra Diwan
Inglaterra, século XIX. As transformações desencadeadas pela segunda fase da Revolução Industrial alteram profundamente a vida social. O medo burguês da multidão nascente, aliado ao triunfo do discurso científico, encontra na biologia um meio de pôr ordem no aparente caos social: reurbanização, disciplina e políticas de higiene pública deveriam ser aplicadas com a finalidade de prevenir a degradação física dos trabalhadores para evitar prejuízos na economia.
 
Em meio ao clima de crença inabalável na ciência, o naturalista inglês Charles Darwin publica em 1859 o livro fundador do evolucionismo: A origem das espécies. As descobertas de Darwin mostravam que no mundo animal, na permanente luta pela vida, só os mais bem adaptados sobrevivem e os mais bem “equipados” biologicamente têm maiores chances de se perpetuar na natureza. As teses de Darwin logo são transportadas para outros campos do conhecimento em uma tentativa de explicar o comportamento humano em sociedade. Surge assim o darwinismo social, que apresenta os burgueses como os mais capazes, os mais fortes, os mais inteligentes e os mais ricos.

O cenário estava armado para que o primo de Darwin, o pesquisador britânico Francis Galton, se apropriasse das descobertas do naturalista para desenvolver uma nova ciência. Seu objetivo: o aperfeiçoamento da espécie humana por meio de casamentos entre os “bem dotados biologicamente” e o desenvolvimento de programas educacionais para a reprodução consciente de casais saudáveis. Seu nome: eugenia.

Os métodos propostos pelos entusiastas da nova ciência, porém, não se resumiam à criação de um “haras humano”, povoando o planeta de gente sã, como propunham os defensores da “eugenia positiva”. No outro extremo, a “eugenia negativa” postulou que a inferioridade é hereditária e a única maneira de “livrar” a espécie da degeneração seria utilizar métodos como a esterilização, a segregação, a concessão de licenças para a realização de casamentos e a adoção de leis de imigração restritiva.
Inicialmente com pouca repercussão na Inglaterra, a doutrina começou a ganhar espaço nos meios intelectuais e acadêmicos mundiais a partir do início do século XX. Foi nos Estados Unidos e na Alemanha que as palestras e conferências de divulgação realizadas por Galton tiveram maior repercussão e os princípios da nova ciência começaram a ser colocados em prática. Hoje, quando pensamos em eugenia, é inevitável a associação imediata à Alemanha nazista, mas foram os Estados Unidos que implementaram o mais bem-sucedido e organizado plano de eugenização social da história, que segue ativo até os nossos dias.
Entre o ano de 1905 e a década de 20, instituições eugênicas proliferaram por todo o território americano. A principal delas, o Eugenics Record Office (ERO), foi dirigida pelo geneticista Charles Davenport, o maior representante da eugenia americana. A primeira lei de esterilização americana foi aprovada em 1907, no estado de Indiana, e estima-se que mais de 50 mil pessoas tenham sido esterilizadas entre 1907 e 1949 em todo o país, considerando que a última lei do gênero foi revogada somente na década de 70.

Os estudos médicos apresentados pelo Comitê de Imigração contribuíram para a aprovação do Johnson-Reed Immigration Restriction Act of 1924, lei que restringiu a imigração e acabou com a política open-door (portas abertas) nos Estados Unidos para impedir o “suicídio da raça”. Um gigantesco aparato institucional financiado por grandes corporações industriais divulgou a eugenia aos quatro cantos do mundo. Com dinheiro do petróleo, a Fundação Rockefeller financiou e apoiou a prática na França, na Suécia e na Alemanha. Apesar de o prestígio da teoria ter entrado em declínio depois dos excessos do nazismo, as instituições eugênicas sobreviveram, ainda que com outros nomes, e muitas delas funcionam até hoje.
Fonte:
http://www.uol.com.br 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Novas variedades resistem à seca intensa

 

Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), de Piracicaba (SP), apresenta ao mercado duas variedades de cana que resistem à adversidades e não florescem

por Viviane Taguchi 
 
O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), localizado em Piracicaba, no interior de São Paulo, apresentou nesta semana, duas novas variedades de cana-de-açúcar, a CTC23 e a CTC24. As varietais também já foram oficialmente ofertadas no mercado e já podem ser utilizadas em canaviais da região Centro-Sul.
Segundo Arnaldo José Raizer, pesquisador do centro, as duas novidades são indicadas, principalmente, para finais de safra, período em que a planta perde significativos teores de sacarose. "Elas também são resistentes à secas intensas e não florescem", afirma o cientista.

Raizer disse que a CTC23 e a CTC24 apresentaram avanços impressioanantes nos campos experimentais, principalmente os localizados em regiões com grande déficit hídrico, como o Cerrado (o CTC instalou 40 áreas de testes em todas as regiões produtoras). "Os experimentos, realizados desde a safra 2009/2010, apontaram que estas variedades têm alto teor de sacarose em fins de ciclos, aumentando a produtividade do canavial", explicou o cientista.

O principal objetivo das duas varietais é elevar a produtividade dos canaviais, driblando as intempéries climáticas (seca intensa em determinados períodos do ciclo da cana) e adaptando a planta à mecanização. "As soqueiras das duas variedades demonstraram ótima brotação e longevidade, inclusive na colheita mecanizada de cana crua", revela Raizer.  
A CTC23 e a CTC24 são espécies resistentes às principais doenças e pragas da cultura. Mas o que Raizer mais destacou é a capacidade destas plantas resistirem à seca e evitarem o florescimento, processo que inviabiliza a utilização da planta para processamento. Raizer estima que, somente na safra 2011/2012, a atual, a perda de matéria-prima provocada pelo florescimento seja de 4%. Segundo ele, o florescimento ocorre quando, em períodos de seca intensa, a planta da cana cresce demais, formando uma espécie de pluma (flor) no ápice das folhagens.

O fenômeno ocorreu principalmente nos canaviais da região oeste de São Paulo neste ciclo. "As regiões de São José do Rio Preto e de Araçatuba foram altamente afetadas por este problema, provocado exclusivamente pelo clima", explicou. "O florescimento da cana é fundamental para nos fornecer material genético, mas é péssimo para a comercialização".

Marcelo Britto, gerente agrícola da Usina Jalles Machado e Otávio Lage, ambas localizadas em Goiás, cultiva nos canaviais do grupo as duas variedades mais populares utilizadas no Brasil, a RB867515 e a SP813250 e mais recentemente, tornou-se parceira do CTC para testar a CTC23 e a CTC24. "Realmente percebemos que houve uma maior produtividade e tivemos menos perdas referentes aos fatores climáticos, além de biomassa exuberante", revela Britto.

Segundo ele, nenhuma das duas variedades floresceu nos 45 mil hectares plantados em região do Cerrado. "Foi muito positivo. Em 2010, a queda de produtividade foi muito acentuada e, em 2011, este comportamento das plantas foi semelhante. A busca por variedades que evitem mais perdas é fundamental para qualquer usina", diz ele.

As novas variedades vêm sendo desenvolvidas há mais de dez anos, período normal para o processo neste setor (levando-se em conta que a cana-de-açúcar é uma cultura de longo prazo). Para chegar às CTC23 e CTC24, o CTC investiu R$ 150 milhões.
Fonte:
http://revistagloborural.globo.com

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Pesquisadores da USP utilizam mosquito transgênico para suprimir população de Aedes aegypti no bairro de Itaberaba em Juazeiro (BA)


Os benefícios proporcionados pela biotecnologia, cada vez mais evidentes nas lavouras do mundo inteiro, estão próximos de alcançar também um dos maiores desafios das políticas públicas de saúde: o controle de insetos. Pesquisa que está em fase final de desenvolvimento na Bahia utiliza mosquitos geneticamente modificados no combate ao Aedes aegypti, vetor responsável pela transmissão da dengue - doença que afeta pessoas em mais de 100 países e que, somente no Brasil, entre janeiro e agosto de 2011, registrou 608 mil casos.
“A alta capacidade reprodutiva dos mosquitos, somada ao custo de manutenção de programas públicos e às populações resistentes aos inseticidas, tornam falho o controle de vetores”, explica a professora e pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB/USP) Margareth Capurro, responsável pelo estudo de campo no bairro de Itaberaba, em Juazeiro, Bahia. O projeto utiliza a biotecnologia a favor da saúde pública e do controle da dengue, e é uma parceria do ICB/USP com as empresas Moscamed e Oxitec. “Outros países estão testando essas linhagens, mas o Brasil é o primeiro da América Latina nesse tipo de pesquisa para a dengue”, conta a pesquisadora.
Segundo Margareth, o principal desafio do projeto “é avaliar se linhagens transgênicas podem suprimir populações de mosquitos”. Neste caso, a linhagem usada de mosquito transgênico é a OX513A do Aedes aegypti. “Nossa intenção é controlar o mosquito e, como consequência, barrar a transmissão do vírus”, explica Danilo Carvalho, gerente do projeto em Juazeiro. “Erradicar a espécie é uma tarefa complicada e não acreditamos que isso seja possível, já que o mosquito é extremamente adaptado e adaptável ao ambiente onde o homem está inserido. Porém, reduzir significativamente o número de mosquitos é possível e é nisso que acreditamos”, avalia Carvalho.
Técnicas inovadoras
De acordo com os especialistas da USP, o controle genético dos insetos funciona da seguinte maneira: os machos carregam um gene letal para a prole. As proles de todas as fêmeas que copularem com os machos transgênicos não sobrevivem. Trata-se de um sistema transgênico, espécie-específico que induz letalidade nos organismos portadores do transgene, que passa então a ser uma característica da espécie. A técnica é conhecida como RIDL (Liberação de Insetos Carregando um Sistema Letal de Genética Dominante) e baseia-se na criação massiva e liberação na natureza de um grande número de mosquitos machos geneticamente modificados a fim de copularem com fêmeas silvestres, gerando larvas que morrerão nos primeiros dias de desenvolvimento - em geral em até cinco dias, - antes de atingirem condições de transmitir a dengue. Carvalho explica que o motivo da escolha da técnica de RIDL está alinhado com o objetivo do projeto, que é apenas suprimir geneticamente a espécie na região, e não inserir um novo gene na população de mosquitos. “Para a larva continuar viva, é necessária a ingestão de um antibiótico (antídoto), caso contrário, ela morre”, explica. “E quando morre no ambiente natural, leva com ela o gene modificado”, completa o pesquisador.
A principal diferença entre este modelo de controle e os inseticidas comumente usados é a especificidade. “Este pode ser considerado um “inseticida específico” para os Aedes, pois não afeta nenhum outro inseto. Os inseticidas químicos afetam tanto o mosquito como os insetos benéficos, como, por exemplo, as abelhas”, explica Margareth.
Para mensurar os resultados, os pesquisadores utilizam dois métodos: o primeiro é o próprio monitoramento, pois quando o macho transgênico copular com a fêmea selvagem, todos os filhos apresentarão o gene letal e será possível identificar a marcação genética promovida por uma proteína fluorescente (DsRed). “É desse modo que podemos afirmar que os mosquitos copularam no campo e inferir que, quanto mais larvas transgênicas forem encontradas, mais os machos transgênicos estão funcionando”, diz Danilo. “A outra metodologia é fazer uma recaptura dos insetos. Nesse caso, fazemos uma segunda marcação dos mosquitos a serem liberados com um pó fluorescente e, por meio de armadilhas ou aspirações, podemos dizer a proporção de machos (selvagens e transgênicos) e fêmeas, pois quando a proporção de selvagens diminuir, significa que estamos em quadro de supressão”, finaliza.

A Oxitec fez o mesmo estudo nas Ilhas Cayman entre 2009 e 2010 e, por isso, é parceira do projeto. A experiência caribenha, recentemente publicada na revista Nature Biotechnology, liberou três milhões de mosquitos transgênicos numa pequena área que foi capaz de reduzir a população da espécie em 80% ao longo de seis meses.
Resultados
Até o momento, os pesquisadores encontraram 40% do total de larvas transgênicas capturadas nas ovitrampas (armadilhas com larvicida que atraem o mosquito), sendo que, para iniciar o quadro de supressão, é necessário atingir 50% das larvas. “Por essa razão estamos trabalhando para aumentar nossa produção e atingir o estágio de supressão em breve”, resume Danilo. 
A equipe vem realizando uma comunicação intensa com a população de Juazeiro, com visitas às casas dos moradores, palestras nas escolas e comunidades, entrevistas em rádio e TV, folhetos explicativos e manutenção da informação diária pelo twitter. “Os habitantes foram bastante receptivos, entenderam a proposta do projeto e reagiram positivamente”, conta Margareth, que junto ao seu time de especialistas, já está preparando a extensão do projeto por meio do monitoramento de outras localidades aprovadas pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) para receber os mosquitos transgênicos.
Fonte:
www.monsanto.com.br


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

PCR: Detectando mutações; Descobrindo quem é o pai e solucionando crimes kkkk



Em 1993, Kary Mullis, um geneticista ao serviço da Cetus, uma empresa de Biotecnologia da Califórnia, recebeu o prémio Nobel da Química pelo desenvolvimento de um método que permite sintetizar, em poucas horas e in vitro, uma grande quantidade de um determinado fragmento de DNA. Esta técnica faz parte integrante da moderna biotecnologia molecular, tendo trazido um enorme progresso a áreas como o diagnóstico de doenças, medicina forense entre muitas outras para além da Investigação em Biologia.

A técnica de PCR (polymerase chain reaction - reação em cadeia pela polimerase) baseia-se no processo de replicação de DNA que ocorre in vivo

Para realizar PCR são necessárias pequenas quantidades do DNA alvo, um tampão salino contendo a polimerase, oligonucleótidos iniciadores, os quatro desoxinucleótidos constituintes do DNA e o cofactor Mg2+. Esta mistura é submetida a vários ciclos de amplificação que consistem em:

Desnaturação do DNA alvo pelo calor (tipicamente 1 minuto a 94-96ºC), de modo a separar as duas cadeias

Associação dos iniciadores por ligações de
hidrogênio ao DNA alvo em cadeia simples. Para permitir essa associação, a mistura de reacção é arrefecida (tipicamente a temperaturas entre 50 e 65ºC, durante 1 minuto; a temperatura a usar depende da % GC da sequência a amplificar)

Extensão dos iniciadores através da síntese da cadeia complementar de cada cadeia molde, catalisada pela DNA polimerase (tipicamente 1 minuto a 72ºC)

O processo envolvendo estes três passos, pode ser repetido várias vezes (25 a 30 ciclos) sendo possível aumentar, em cada ciclo, duas vezes a concentração de DNA pré-existente
.
Guanina -Timina - Citosina e Adenina (GTCA) são bases nitrogenadas encontradas no DNA todas com exceção da Timina(T) são encontradas no RNA, onde (T) é substituído por Uracila(U). Quando o DNA está em dupla hélice, as bases estão na forma mais estável quando emparelhadas com a sua base complementar: Adenina (A) com Timina (T) ou Uracila (U), e Citosina (C) com Guanina (G). Sendo que no DNA só aparecem as bases ATGC, onde A pareia com T através de duas ligações de Hidrogênio e G pareia com C através de três ligações de Hidrogênio, isso é chamada regra de Chargaff. A base Uracila só parece no RNA.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Desafiando a Ciência



O nascimento de um bebê loiro e de olhos azuis intrigou os especialistas em genética e causou espanto em uma família de Woolwich, sul de Londres. O motivo é que os pais da menina, batizada de British Nmachi Ihegboro, são negros e segundo eles, sem ascendência branca. As informações são do jornal The Sun. Mesmo com a diferença de cor o pai declarou que tem certeza que a recém nascida é sua filha. "Eu só não sei por que ela é loira", disse Ben, 44 anos, pai da menina. "Não sabemos de qualquer ascendência branca. Ficamos imaginando se fosse uma deformação genética", afirmou Ben.

Segundo os especialistas do Hospital Queen Mary, a menina não é albina. A mãe da criança, Ângela, 35, considera o nascimento um milagre. Nmachi, cujo nome significa "Beleza de Deus" na Nigéria, Terra Natal do casal, tem confundido os especialistas de genética, isto porque, Ben e sua esposa não têm histórico familiar de raça mista. O professor Bryan Sykes, diretor de Genética Humana da Universidade de Oxford, chamou o nascimento de "extraordinário". "Nos seres humanos pardos, os filhos podem herdar a variante mais leve do tom de pele - e isso pode ser por vezes surpreendentemente diferente da pele dos pais", disse o especialista.

"Esses casos podem acontecer quando existe uma grande quantidade de mistura genética, como em populações afro-caribenhos. Mas na Nigéria há pouca mistura". Sykes considera que seria necessário algum tipo de ascendência branca para que uma versão pálida dos genes dos pais fossem transmitidos ao filho. No entanto, ele acrescentou: "O cabelo é extremamente incomum. Mesmo muitas crianças loiras não têm cabelo como este no nascimento".

O especialista disse que algumas mutações desconhecidas podem ser a explicação mais provável. "As regras da genética são complexas e ainda não entendemos o que acontece em muitos casos", disse. O nascimento surpreendente ocorre cinco anos depois que Kylie Hodgson se tornou mãe de filhas gêmeas - uma branca e outra preta - em Nottingham. Kylie, 23 anos, e seu parceiro Remi Horder, hoje com 21, são mestiços. Mesmo assim as chances para ocorrências nesses casos foram estimadas em uma para um milhão.
Fonte:
www.noticias.terra.com.br

sábado, 26 de novembro de 2011

Você é o que você come ?



"Você é o que você come." O velho ditado  há décadas pesou sobre as mentes dos consumidores que se preocupam sobre escolhas de alimentos de maneira  responsável. Ainda que se fosse literalmente verdade, E se o material do nosso alimento realmente fez o seu caminho para os centros de controle mais íntimo de nossas células, assumindo o controle da expressão do gene fundamental?

O que  na verdade acontece, de acordo com um estudo recente da 
relação planta-animal de transferência microRNA liderada por Chen-Yu Zhang da Universidade de Nanjing na China.( MicroRNAs são seqüências curtas de nucleotídeos-os blocos de construção de material genético). Apesar de microRNAs não codificarem proteínas, eles impedem genes específicos de dar origem a proteínas. Amostras de sangue de 21 voluntários foram testados para a presença de microRNAs de plantas de culturas, como arroz, trigo, batata e repolho.

Os resultados, publicados na revista Cell Research, mostram  que a corrente sanguínea dos voluntários continham cerca de 30 microRNAs diferentes de plantas comumente consumidos. Parece que eles também podem alterar a função das células: um microRNA específico de arroz mostrou-se ligar e inibir a atividade dos receptores de controlar a remoção de LDL "mau" colesterol da corrente sanguínea. Como vitaminas e minerais, microRNA pode representar um tipo de molécula até então desconhecida funcional obtido a partir de alimentos.

A revelação de que microRNAs de plantas desempenham um papel no controle da fisiologia humana e destaca o fato de que nossos corpos são ecossistemas altamente integrados. Zhang diz que as descobertas também podem iluminar nossa compreensão da co-evolução, um processo no qual mudanças genéticas em uma espécie desencadeiam alterações em outro. Por exemplo, nossa capacidade de digerir a lactose no leite após a infância surgiu depois que o gado foi domesticado. As plantas  cultivadas poderiam ter nos alterado tambem? Estudo de Zhang é outro lembrete de que na natureza nada existe isoladamente.
Fonte:
http://www.scientificamerican.com
*  Obrigado Thiago Nakayama pela referência.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Trypanosoma cruzi transgênico pode ser usado em vacina contra o câncer.


Os pesquisadores escolheram uma cepa de Trypanosoma não-patogênica, ou seja, incapaz de causar doença

São Paulo. Cientistas brasileiros conseguiram criar uma vacina contra o câncer utilizando o Trypanosoma cruzi, protozoário causador da doença de Chagas. A pesquisa mereceu publicação na prestigiosa revista científica americana PNAS.

Os pesquisadores escolheram uma cepa de Trypanosoma não-patogênica, ou seja, incapaz de causar a doença. Depois, modificaram-na geneticamente para que o micro-organismo produzisse uma molécula característica de células tumorais: o antígeno NY-ESO-1.

Desta forma, quando o organismo inicia o combate ao protozoário, entra em contato com o antígeno que passa a ser visto pelo sistema imune como um bom indicador das células infectadas pelo protozoário.
As defesas do organismo começam a destruir as células que possuem o antígeno NY-ESO-1 imaginando que lutam contra a infecção do Trypanosoma. Na realidade, foram induzidas a combater tumores.

O estudo reuniu cientistas do Centro de Pesquisas René Rachou (Cpqrr-Fiocruz), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto Ludwig, em Nova York.

O artigo publicado na PNAS apresenta dados promissores em camundongos para prevenção e tratamento de melanomas. Os cientistas também testaram o Trypanosoma transgênico em células humanas in vitro e comprovaram que ele induz a resposta imunológica esperada contra alguns tipos de câncer.

Ricardo Gazzinelli, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas e um dos autores do trabalho, afirma que, antes de iniciar os testes clínicos em humanos, será preciso vencer a resistência em se utilizar um parasita transgênico para combater uma doença. Até lá, o grupo iniciará os testes em cachorros. 



Fonte :
http://diariodonordeste.globo.com

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A propagação in vitro de plantas O que é isso?


L. Pedro Barrueto Cid
Biólogo M.Sc. – Ph.D
Embrapa/Cenargen - Área de Biologia Celular
Autor do livro "O método científico, o cientista e a sociedade", pela editora da Universidade do Amazonas.
lpedro@cenargen.embrapa.br
Definição:A propagação in vitro de plantas, chamada também micropro-pagação, é uma técnica para propagar plantas dentro de tubos de ensaios ou similares de vidro (por isso, o termo in vitro), sob adequadas condições de assepsia, nutrição e fatores ambientais como luz, temperatura, 02 e CO2.
Importância: A cultura in vitro de plantas, é uma técnica que não apenas apresenta importância prática na área florestal e agrícola, mas, também na científica básica. Dentro do campo da biologia de plantas talvez seja uma das técnicas mais polivalentes. Assim, através da cultura de protoplastos, podem-se hibridizar variedades diferentes, vencendo barreiras genéticas. Através da cultura de anteras, podem-se obter plantas haplóides, que logo depois podem-se diploidizar e transformar-se em homozigotos, isto é, indivíduos que produ-zem um só tipo de gameta para um determinado locus. Com a cultura de células em meio líquido, podem-se obter mutantes, isto é, genótipos que ganharam ou perderam alguma característica específica.
Com a cultura de embriões e meristemas, podem-se fazer trabalhos de criopreservação para conservar materiais em bancos de germoplasmas, com economia de espaço e dinheiro, especialmente em espécies de reprodução assexuada como batata, mandioca, abacaxi etc. Com a cultura de meristemas apicais, pode-se pensar em obter plantas livres de vírus, e com a cultura de gemas axilares, propagar milhares de plantas, com genótipos superiores, por exemplo resistentes a nematóides, Fusarium etc. .
Na mesma linha de raciocínio, a embriogênese somática, pode fornecer grandes quantidades de plântulas que podem servir de base para plantios no campo, tanto na área florestal quanto na agronômica e na hortigranjeira. Por outro lado, a cultura de tecidos dá suporte técnico a trabalhos de transformação na área da genética e na obtenção de plantas transgênicas, hoje, assunto da moda e muito controvertido. No campo da aplicação básica, a cultura de tecidos dá suporte técnico também à bioquímica, à fisiologia vegetal, à fitopatologia e à citogenética. Na bioquímica, para estudo e dilucidação de rotas metabólicas. Na fisiologia, para estudos de crescimento e desenvolvimento, efeito de metais pesados etc., na fitopatologia, para estudos de toxinas; e na citogenética, para estudos de cromossomos ou aberrações cromossômicas (quebras cromossômicas)
Apesar de toda essa diversidade de técnicas, a cultura de tecido é uma só, e o denominador comum de todas elas é: a assepsia, o explante, o meio nutritivo e os fatores ambientais: luz, temperatura, C02 e 02.
Recomendo a leitura da fonte de onde eu tirei esse post clique aqui para download
Fonte: 
http://www.biotecnologia.com.br


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Fator Rh: Macaco Rhesus


Sistema, ou fator Rh, é uma determinação proposta em 1940, segundo estudos de dois pesquisadores: Landsteiner e Wiener, após verificação da produção de anticorpos em resposta à reação da administração do sangue de um macaco (Rhesus) em cobaias, que assimilaram o sangue da transfusão como substância estranha (antígeno).

Concluíram que nas hemácias do macaco existia um antígeno, denominado de fator Rh e o anticorpo produzido pela cobaia, denominado de anti-Rh. Dessa forma, os indivíduos que apresentam o fator Rh passaram a ser conhecidos como Rh+, possuindo genótipo RR ou Rr. Aos indivíduos que não apresentam o fator, receberam denominação Rh- manifestando genótipo, normalmente recessivos, rr.


A partir de então, fez-se necessário nos procedimentos de transfusão sanguínea, a verificação do fator Rh. Se o receptor possuir fator Rh-, só poderá receber sangue Rh-. Caso receba sangue Rh+, o sistema imunológico reagirá, provocando hemólise (ruptura da membrana da hemácia).


O contrário do induivíduo portador do fator Rh+, que não possuindo o antígeno, ao receber sangue Rh-, não desencadeará reações imunológicas.


Assim:


Um portador Rh+ poderá receber doação de Rh+ e Rh-;

Um portador Rh- somente pode receber de Rh-.
Por Tiago Dantas
Fonte: 
http://www.mundoeducacao.com.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira

A miséria é o principal problema do planeta. Promover simultaneamente o desenvolvimento econômico, social e ambiental é o maior desafio da humanidade nos próximos anos. Sem a agricultura, este problema jamais será resolvido.
O vídeo "Um Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira" produzido pela Unidade de Proteção de Cultivos da BASF foi lançado em dezembro de 2010 no Youtube e desde então já soma mais de 340 mil visualizações, com uma média de 1.000 novas page views por dia. Esses números se equiparam às grandes campanhas publicitárias de TV que são disponibilizadas ou têm parte na web. Todo o argumento utilizado foi baseado em dados oficiais e públicos e visam enfatizar a vocação do Brasil para a agricultura.
Dada a repercussão positiva do vídeo "Um Planeta Faminto e Agricultura Brasileira", especialmente para a internet, foi lançada neste ano uma grande campanha publicitária com o objetivo de ampliar a discussão acerca do aumento na demanda por alimento em todo o mundo e da contribuição do produtor rural neste cenário.
A campanha está em circulação com inserções em internet e veículos impressos. Na web, a campanha já está no ar em portais como Globo.com, Valor On-line, Ideia Sustentável, entre outros. Em mídia impressa, no jornal Valor Econômico e na Revista Exame. Praças específicas de outros estados também fazem parte do plano de mídia, como o jornal Zero Hora (RS) e em jornais de cooperativas agrícolas. Veículos segmentados de sustentabilidade também estão contemplados, bem como os veículos do trade de agronegócio.
Uma das novidades desta ação promocional está na utilização de mídias nunca antes exploradas por este setor da empresa. No mês de julho, a campanha veiculou na abertura dos grandes cinemas e também na TV TAM. O objetivo assim é engajar ainda mais membros da sociedade sobre o importante papel do agricultor na vida de todos nós.
Outras ações de marketing e comunicação também estão previstas. Entre elas, a utilização dos canais de mídias sociais digitais da empresa, bem como o relacionamento com imprensa e eventos com os demais stakeholders. 
Fonte:  
http://www.planetafaminto.com.br

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Tomate Flavr Savr - Primeiro Alimento Transgênico Aprovado


                          [pkp['lk'
História
Flavr Savr (também conhecido como CGN-89564-2), é um tomate geneticamente modificado, foi o primeiro alimento geneticamente modificado a ser concedida uma licença para o consumo humano. Foi produzido pela empresa Calgene, e apresentou para os EUA Food and Drug Administration (FDA) em 1992. Em 17 de maio de 1994, o FDA concluiu a sua avaliação do tomate Flavr Savr e o uso de APH (3 ') II, concluindo que o tomate "é tão seguro como o tomate produzido pelos meios convencionais" e "que o uso de aminoglicosídeo 3'-fosfotransferase II é seguro para uso como um auxiliar de processamento no desenvolvimento de novas variedades de tomate, óleo de colza, algodão e destinado para uso alimentar ". Foi vendido pela primeira vez em 1994, e foi produzido até 1997. Calgene fez história, mas os custos de montagem impediu a empresa de se tornar rentável, e que acabou por ser adquirida pela empresa Monsanto .
Características
Através da engenharia genética, Calgene esperava para desacelerar o processo de amadurecimento do tomate e, assim, impedi-lo de amolecimento, enquanto ainda permitindo que o tomate  mantivesse sua cor  e sabor natural. O tomate seria mais resistente à decomposição, adicionando um gene que interfere com a produção da enzima poligalacturonase . A enzima normalmente degrada na pectina na parede celular e resultando na suavização de frutas que os torna mais suscetíveis de serem danificados por fungos infecções. Os tomates modificados são colhidos antes de totalmente maduros sendo, então, artificialmente amadurecidos utilizando gás etileno que age como um hormônio vegetal. Colhendo os frutos ainda verdes, enquanto permite fácil manuseio e vida útil prolongada. Um sabor melhorado, mais tarde, alcançado através do melhoramento tradicional de Flavr Savr e variedades de melhor sabor, contribuiria também para vender Flavr Savr a um preço melhor no supermercado.
A FDA afirmou que a rotulagem especial para esses tomates modificados não era necessária, porque eles têm as características essenciais dos tomates não modificados . Especificamente, não havia nenhuma evidência de riscos para a saúde, e o conteúdo nutricional não foi alterado.
Problemas
O fracasso da Savr Flavr tem sido atribuído à inexperiência Calgene no negócio de cultivo do tomate e transporte. A variedade de tomate começou com Calgene foi considerada inferior pelos agricultores, e insuficiência de recursos foram alocados ao melhoramento tradicional  de plantas. Como resultado, os campos Calgene era  produzido apenas 25-50%  em comparação com a variedades utilizadas pelos produtores. Além disso, grande parte da safra inicial foi danificada durante o processamento e transporte devido ao fato dos tomates maduros são inevitavelmente mais delicados. Equipamentos concebidos para a manipulação de pêssegos foram comprados, e caixas de transporte especializadas foram desenvolvidas. Estes custos, juntamente com a concorrência de uma nova variedade com vida de preateleira maior, impediu a  variedade Savr Flavr de se tornar rentável, e Calgene acabou comprada pela Monsanto.

Fonte:

http://www.wikipedia.org/


sábado, 5 de novembro de 2011

MicroRNA 2012 – International Symposium- São Paulo











MicroRNAs (miRNAs) são endógenos formados por aproximadamente 22 nucleotídeos, RNAs  importantes que podem desempenhar funções regulatórias em animais e plantas, visando mRNAs para a clivagem ou repressão de translação. Apesar de terem escapado à atenção até recentemente, miRNAs constituem uma das classes mais abundante de moléculas reguladoras de genes nos organismos multicelulares e influência provável a saída de muitos genes codificadores de proteínas. Controle transcricional de desenvolvimento e diferenciação, a reprogramação celular, regulação epigenética, a biologia de células-tronco, o papel em muitas doenças e potenciais aplicações terapêuticas são apenas alguns dos tópicos, que florescem no campo microRNAs, resultando em uma grande atração de grupos de pesquisa produtivos.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Gene da Ardencia da Pimenta Identificado.


Para desenvolver as pesquisas, os cientistas puderam contar  com  o  banco  de  germoplasma  de  pimentas e  pimentões  da  Embrapa  Hortaliças,  que  hoje possui mais de dois mil tipos diferentes na coleção. Segundo Márcio Elias, ter esse tesouro genético à disposição dos pesquisadores foi fundamental para a agilidade e eficiência da pesquisa desenvolvida.
  A equipe de cientistas começou estudando a diversidade genética das pimentas, algumas nativas do Brasil, outras oriundas das mais diversas partes do  mundo.  “Na  natureza  -  explica  Márcio  Elias  - em geral as pimentas ardem. Iniciamos a pesquisa com o pimentão, que é uma pimenta que não arde, identificada e domesticada pelo homem séculos atrás. Queríamos descobrir porque o pimentão não arde”,  explica  o  cientista.  Depois  de  análise  de DNA, extraído de pedaços de folhas de mais de 500 tipos  diferentes  de  pimentas  e  pimentões,  Bruna Ohse,  estudante  que  trabalha  com  Márcio  Elias, identificou deleções (partes que foram apagadas ao longo da sua história evolutiva) e mutações no DNA  que  impedem  o  funcionamento  da  enzima que codifica o gene da capsaicina, responsável pelo ardor.
“Com a identificação dessas deleções e mutações”, como  explica  Márcio  Elias,  “desenvolvemos  uma tecnologia  que  torna  segura,  rápida,  eficiente e  barata  a  identificação  das  pimentas  que  não ardem.  Podemos  agora,  entre  milhares  de  plantas, identificar precocemente aquelas que ardem ou não no programa de melhoramento genético”. Essa tecnologia,  amplamente  testada  pelos  cientistas da  Embrapa,  terá  um  impacto  significativo  no desenvolvimento de novas variedades de pimentas.
Além  de  desenvolver  variedades  sem  ardor  com mais rapidez e menor custo, a tecnologia permitirá aos cientistas, antes que a planta floresça e produza frutos,  concentrarem  os  seus  esforços  na  seleção de  plantas  superiores  para  outras  características importantes,  como  resistência  a  patógenos  e pragas. “Podemos  otimizar  o  processo  de  seleção  no melhoramento genético de pimentas, identificando várias  características  positivas  em  uma  planta antes que ela floresça, agregando valor às novas variedades”,  sintetiza  o  cientista,  lembrando  que “Não tarda o dia em que pimenta (doce) nos olhos dos outros realmente será colírio”.


*Figura  – O exame de DNA permite identificar se o fruto arde ou não, independentemente do aspecto da pimenta. Se a  pimenta  (Capsicum  annuum)  tem  o  segmento  de  DNA indicado pela seta vermelha, os seus frutos serão ardidos.  Se  não  possui  este  segmento,  mas  o  segmento  indicado pela seta verde, os frutos serão doces(as cores da pimenta  não tem influencia sobre o ardor).
Fonte:
  http://www.cenargen.embrapa.br


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Projeções Futuras Monsanto


 




Agora com mais de sete  bilhões habitantes no mundo  a Monsanto  inicia uma campanha onde firma compromissos futuros: conservar mais, produzir mais e melhorar vidas. 
Controvérsias a parte,  o fato  e que o Brasil e indiscutivelmente  o país de maior potencial agronômico do mundo,  e que se consolide não só  como o “celeiro do mundo” mais sim como potencia tecnológica, deixando  de exportar  vários  containers de soja e “importar um chip “,  sendo  menos dependente dos ditos“titãs  internacionais” mandar eles comerem títulos e chips .
 Acredito que ainda verei esse dia chegar.

sábado, 29 de outubro de 2011

Feijão Transgênico Aprovado Pela CTNBio


TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO
A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) aprovou ontem a primeira semente de feijão transgênico para cultivo no país. Ela deve estar disponível para o plantio em 2014.
Desenvolvida pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a variedade transgênica é a primeira totalmente produzida por uma instituição pública.
O feijão geneticamente modificado é resistente ao vírus do mosaico dourado, um dos principais inimigos dos agricultores. Estima-se que essa praga provoque a perda de 90 mil a 280 mil toneladas de feijão por ano --o país produz 3,5 milhões de toneladas.
"Na média, a perda seria suficiente para alimentar 10 milhões de pessoas", diz Francisco Aragão, pesquisador da Embrapa e um dos responsáveis pelo projeto.
A nova tecnologia pode, portanto, resultar em maior oferta de feijão no país e oscilações menos bruscas de preço ao consumidor.
O feijão foi um dos vilões da inflação em 2010 e a previsão é que a alta se repita nos próximos meses.
A adoção da semente transgênica pelo agricultor também pode diminuir o número de aplicações de inseticidas, o que resultará em economia de custo e aumento na renda do produtor.
Segundo Aragão, a semente transgênica deve ser vendida por valor próximo ao da convencional, pois não haverá cobrança de royalties.
POLÊMICA
A CTNBio aprovou o feijão transgênico por 15 votos a favor, duas abstenções e cinco pedidos de diligência (necessidade de complementação). Mas o debate sobre o tema deve continuar acalorado.
Com posição contrária à liberação, Darci Frigo, coordenador da ONG Terra de Direitos, pretende levar o caso à Justiça Federal, pois considera que houve irregularidades no processo de aprovação.
"Não foram realizados testes suficientes para garantir a segurança do produto. Esse é um assunto sério, pois envolve a alimentação básica do brasileiro", afirma.
O Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), órgão que assessora a Presidência da República, também se opõe à aprovação da semente.
"Não foi seguido o princípio da precaução, de que é melhor obter estudos mais avançados antes do plantio comercial", diz Renato Maluf, presidente do Consea.
Segundo Aragão, foram realizados testes de 2004 a 2010 em todos os ecossistemas onde o feijão comum é cultivado. "Temos convicção de que não há danos à saúde e também não identificamos diferenças nos fatores nutricionais mais importantes, como ferro e proteínas", diz. 
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br
  

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Diferenças entre os tipos de laranja e como surgiu a laranja Bahia.


A principal diferença é o sabor. Basicamente, as centenas de tipos de laranja pertencem a duas espécies diferentes. A primeira delas, a Citrus sinensis, reúne as laranjas doces, como a lima, a bahia, a pêra e a seleta. Todas elas são apreciadas no preparo de sucos, doces ou no consumo puro. A segunda espécie, a Citrus aurantium, concentra os tipos ácidos, como a laranja azeda. A casca e a polpa servem para a fabricação de doces, enquanto as flores são usadas na extração de perfumes. As laranjas são nativas da Ásia, provavelmente do arquipélago malaio - que hoje abrange países como Indonésia, Filipinas e Malásia -, ou do sul da China, onde a fruta  já era conhecida há 4 mil anos. No século 16, os colonizadores portugueses trouxeram a novidade para o Brasil.
A adaptação não poderia ter sido melhor: hoje em dia, nosso país lidera a produção mundial de laranjas, dominando 33% do mercado. Saborosa e suculenta, a laranja também tem lugar cativo nas dietas saudáveis.
A principal característica da fruta é a grande quantidade de vitamina C- para um adulto, duas laranjas por dia suprem as necessidades diárias do nutriente. Difícil mesmo é evitar a confusão com outras frutas parecidas. Muita gente pergunta, por exemplo, se a grapefruit ou pomelo não passa de uma laranja maior e mais amarga. "Na verdade, o pomelo é um parente próximo da laranja, mas pertence a uma outra espécie, a Citrus paradisi, natural das Antilhas", afirma o engenheiro agrônomo Ygor da Silva Coelho, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de Cruz das Almas (BA).
Acidez açucarada 
Variedades doces são as mais consumidas no Brasil e no mundo 
LARANJA-BAHIA
Surgida no século 19 de uma mutação natural no estado da Bahia, essa variedade não tem sementes e é fácil de descascar. Por causa disso, é a laranja mais utilizada no preparo de saladas. Em alguns estados, a bahia também é conhecida como laranja-de-umbigo, por causa de uma pequena saliência na parte de baixo da fruta.
LARANJA-SELETA
Os pesquisadores acreditam que foi esse tipo que deu origem à laranja-bahia. De fato, as duas variedades são bem parecidas: ambas são pouco ácidas, têm polpa suculenta e casca amarelo-clara. Atualmente, a seleta vem perdendo espaço no mercado e seu cultivo é feito de forma reduzida
LARANJA JAPONESA
Apesar do nome, esse fruto pequeno e azedo comido com casca e tudo não pertence à mesma espécie das laranjas: as variedades mais comuns no Brasil, como a kinkan e a kunquat, são representantes do gênero Fortunella, um parente próximo do Citrus, mas com algumas características diferentes. A principal delas é o tamanho reduzido - tanto que algumas "laranjas" japonesas são cultivadas em bonsais
LARANJA-LIMA
Com seu sabor suave e doce, a lima é a menos ácida entre as laranjas populares. Por causa disso, é recomendada para crianças pequenas e pessoas com problemas digestivos. A polpa suculenta é ótima para ser comida diretamente, mas em geral não é usada no preparo de pratos ou na indústria
LARANJA-PÊRA
Adaptando-se facilmente a diferentes climas, a mais importante variedade nacional é plantada de São Paulo à Região Norte e responde por cerca de 70% da área cultivada no Brasil. Menor que as outras laranjas, a pêra tem um sabor levemente doce, ideal para o preparo de sucos ou para o consumo natural.

Fonte:
http://mundoestranho.abril.com.br 

sábado, 22 de outubro de 2011

Nova geração de Milhos Genéticamente modificados


Futuro promissor   Após visitarem uma grande área demonstrativa sobre a evolução das práticas agronômicas, melhoramento genético e biotecnologia nos últimos 40 anos, os milhocultores do Sul do Brasil foram recebidos por Robb Fraley, vice-presidente executivo da Monsanto Company, companhia responsável pelo desenvolvimento das tecnologias inseridas nos híbridos da Dekalb, que mostrou o foco estratégico dos novos híbridos e variedades que deverão chegar ao mercado nas próximas safras. “Para a Monsanto, entregar sementes mais produtivas, que preservem recursos naturais, e melhorem a qualidade de vida das pessoas faz parte do nosso pilar estratégico de pesquisa e desenvolvimento. Nossos investimentos são divididos em biotecnologia e melhoramento genético. Duplicar a produtividade de culturas como soja, milho e algodão até 2030 é um compromisso que buscamos tornar realidade em nossos laboratórios ao redor do mundo desenvolvendo soluções integradas tolerantes a doenças, mudanças climáticas e herbicidas. O Brasil, para nós, é um mercado importante e extremamente promissor”, disse Fraley.   Um dos produtos que vêm sendo desenvolvidos e que tem gerado mais expectativas entre os produtores é o que contém o gene de tolerância à seca. A primeira geração do produto deve chegar ao mercado americano na safra 2013 e deve produzir mais do que a planta que não tem o gene de tolerância em regiões com baixos índices pluviométricos como o oeste norte-americano. O produtor paranaense Francisco Jacoby, campeão do Concurso de Produtividade Dekalb em Teixeira Gonçalves (PR) e que reserva 100 hectares para o cultivo de milho em sua propriedade, ficou bastante interessado. “Graças ao uso de híbridos com biotecnologia e técnicas corretas de manejo, já aumentamos a produtividade média da lavoura, nos últimos dois anos, de 100 para 150 sacas por hectare. Como sofremos algumas vezes com forte estiagem, certamente essa nova tecnologia nos ajudará a superar esses níveis de produtividade”, acredita Jacoby.   Para o produtor Francisco Camargo, proprietário da fazenda Ouro Verde em Campos Novos (SC), o Genuity SmartStax Rib Complete foi uma das novidades mais interessantes. Trata-se de uma tecnologia de milho com refúgio no saco, ou seja, dentro da sacaria o agricultor já encontra 5% de sementes com a tecnologia Roundup Ready 2 sem a necessidade de reservar parte da sua lavoura para o plantio de milho não Bt. “Esse tipo de facilidade mostra a preocupação da empresa em fazer com que os benefícios gerados pela biotecnologia possam aumentar ainda mais a rentabilidade do produtor”, diz Camargo. Outros genes testados e que vêm sendo desenvolvidos em híbridos da Dekalb estão relacionados à tolerância à dicamba e eficiência no uso do nitrogênio que permitirá às raízes ter maior captação de nitrogênio e, com isso, maior produtividade. As tecnologias deverão chegar ao mercado norte-americano, respectivamente, a partir de 2014 e meados da próxima década.   Tecnologias utilizadas nas lavouras norte-americanas neste ano  
Milho Genuity SmartStax TM – Tecnologia com oito genes combinados que propiciam o mais absoluto espectro de controle de pragas aéreas e de solo, além de tolerância a herbicidas.  
Milho Genuity VT Triple PRO TM – Tecnologia que propicia duplo modo de ação para controle de pragas de solo, combinada com a proteção de pragas aéreas e a tecnologia Roundup Ready2 para milho. Oportunidade de grãos de maior qualidade.  
Milho Genuity VT Double PRO TM - Tecnologia que combina toda proteção de YieldGard VT PRO (dois modos de ação contra a lagarta do cartucho, lagarta da espiga e broca do colmo) com a tecnologia Roundup Ready2 para milho. O único com dois genes de modos de ação contra insetos. Essa tecnologia já está disponível no Brasil e é chamada de VT PRO 2. 
  Milho Genuity SmartStax Rib Complete - Tecnologia com oito genes combinados que propiciam o mais absoluto espectro de controle de pragas aéreas e de solo, tolerância a herbicidas com refúgio no saco, ou seja, dentro da sacaria o agricultor já encontra 5% de sementes com a tecnologia Roundup Ready 2 sem a necessidade de reservar parte da sua lavoura para o plantio de milho não Bt. Estará disponível aos agricultores norte-americanos a partir de setembro. 
Fonte:
http://www.americacorretora.com