quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Melhoramento Genético de Plantas em Israel



Nem só de conflitos territoriais e religiosos vive Israel. A agricultura é um dos pontos fortes do país que chega a exportar mais de 2 bilhões de dólares por ano em alimentos. Um dos alimentos mais reconhecidos internacionalmente é o tomate que possui sabor e valores nutricionais únicos. Confira nas imagens abaixo algumas  variedades “Made in Israel” 


Fonte:
http://www.israel21c.org/



quarta-feira, 25 de junho de 2014

Cientistas Pedem a Suspensão dos Transgênicos em Todo o Mundo: - Eu Fico Louco!



Antes de mais nada quero deixar bem claro mais uma vez que não tenho nada contra a aqueles que praticam a chamada agricultura orgânica. Cada um tem o direito de comprar e plantar o que quiser.
Voltando ao assunto dessa postagem.
Percebi na internet a “viralização” dessa carta aberta com intuito da retirada dos alimentos geneticamente modificados assinada por mais de 800 pesquisadores. Acredito que a primeira fonte recente que divulgou  essa carta no Brasil seja o site do Instituto Umanitas Unisinos (Clique aqui para Ler), que traduziu a notícia do site Ecosas, que por sua vez, traduziu a carta do site americano ISIS.
Até o Gilberto Gil compartilhou a carta no twitter dele.
A dita Carta.
A carta foi desenterrada da tumba do faraó Tutâncamon, pois se encontra assinável desde o ano de 2000! Não tenho nada contra quem assinou a carta com aqueles argumentos no ano 2000, querendo ou não, os alimentos transgênicos eram uma “coisa nova”. Agora o pesquisador, assinar uma carta dessa atualmente se firmando nas "referências" do ano 2000, no mínimo, está carente demais de informação.

Falando da  Carta.
  1. Primeiramente, metade do documento fala de política, dos  monopólio das empresas (o velho mi mi mi de sempre), sendo que estas empresas geram emprego e desenvolvem tecnologia. Já falei um pouco sobre isso aqui nesse post
  2. A questão da saúde:  Em 2010, a Comissão Europeia revisou 50 estudos sobre a segurança das lavouras GM e não encontrou "nenhuma evidência científica associada aos possíveis riscos dos OGM à alimentação humana e animal. American Medical Association fez um relatório sobre a rotulagem de alimentos de bioengenharia. O relatório concluiu que "alimentos de bioengenharia foram consumidos por quase 20 anos, e durante esse tempo, não houve consequências evidentes na saúde humana que tenha sido relatada e/ou fundamentada na literatura revisada por pares
  3. Aumento do Uso de herbicidas:  Falar que o mundo usa mais defensivos e herbicidas sem levar em conta o aumento da área plantada e da produtividade,  é incoerente. O relatório do Departamento de Agricultura dos EUA observou que o glifosato (muito utilizado em lavouras transgênicas) é pelo mesmo 3x menos toxico e tem um tempo de permanência no mínimo 2x menor que outros herbicidas convencionais.
  4. Prejudica o meio Ambiente: Esta revisão de 2011 com mais de 150 artigos aponta que os transgênicos ajudam a diminuir o uso de inseticidas e evitam que novas áreas sejam desmatadas para agricultura.
  5. Transgênicos não aumentam a produtividade: se você está doente, com febre, suando frio e tremendo na cama, certamente você tem um rendimento menor que se estivesse sadio. A mesma coisa acontece com as plantas em relação ao ataque de pragas e a competição com plantas daninhas.O artigo de revisão da Nature Biotechnology (2010) feito a partir de 49 artigos comparando o rendimento de culturas transgênicas com as convencionais, apontaram que principalmente os pequenos agricultores foram beneficiados com a adoção da tecnologia com o aumento da produtividade.

Finalizando

Não consigo resumir em palavras como eu me sinto quando eu vejo uma notícia como essa sendo amplamente divulgada na internet, o máximo que eu consigo é deixar esse vídeo do mito jornalista Alborghetti que resume bem como eu fico.




·      *Quase todas as fontes citadas foram retiradas desta excelente matéria publicada pelo Ronald Bailley.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

E Se Robôs Avaliassem Seu Experimento ?




Aquele sol escaldante e você suado em bicas com prancheta e lápis na mão tomando os dados do seu experimento, seja este conduzido no campo ou em casa de vegetação. Por mais que você tome cuidado na tomada de dados do seu experimento este está fadado a algum tipo de erro seja pelo cansaço seu e/ou do(s) seus companheiro(s) que ajudam na tomada de dados. Outro problema é de cunho prático, dependendo muito do número de pessoas que você dispõe para avaliar o experimento, seja para aumentar o número de plantas ou para avaliar a mesma planta diversas vezes durante todo seu desenvolvimento. Como resolver estes problemas?  
Esta é a deixa para falarmos  de dinheiro da fenômica.
A fenômica ou fenotipagem de última geração é basicamente a ciência que pretende integrar todas as outras ÔMICAS em uma visão holística sobre o comportamento do organismo, associando o fenótipo ao genótipo, e tem como um dos principais recursos o uso de imagens.  Temos que pensar que mesmo lendo todas as letras (bases nitrogenadas) do genoma, o trabalho mais complicado é associar as letras ao que nos interessa (o fenótipo).
Dentre as características que podem ser avaliadas (considerando o que foi mostrado no vídeo) podemos citar: Área ocupada pela planta, massa da planta, arquitetura foliar, fenologia, teor de clorofila, lesões de patógenos, temperatura da folha, conteúdo de água nos tecidos e no solo etc.
Vale a pena salientar que os estudos de fenômica se estendem a todo o tipo de ser vivo.

Assista o vídeo com o que se tem de mais moderno na Fenômica e sonhe como seria bom ter toda está tecnologia em mãos aqui no Brasil.  



quarta-feira, 21 de maio de 2014

O Multifacetado Fernando Reinach

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Se você não conhece o Fernando Reinach, vou fazer aqui um breve resumo sobre a vida dele para que o leitor possa entender o título da postagem.
Fernando Reinach é formado em biologia (1978) pela universidade de São Paulo,  mestre em Ciências (Biologia Celular e Tecidual) pela Universidade de São Paulo (1980).  Seu doutorado foi na universidade de Cornell (1984) recebeu menção como melhor tese de 1984, posteriormente fez pós-doutorado pela Universidade de Cambridge (1986)Com 36 anos já era professor titular da USP!
Participou do sequenciamento da Bactéria Xylella fastidiosa, uma praga de citros, que rendeu a única capa até hoje de um trabalho feito por brasileiros na revista Nature. Posteriormente ele pediu afastamento do cargo de professor titular para se evolver na criação das empresas de biotecnologia CanaVialis e Alellyx.
Escreveu  um livro de “crônicas científicas” – A longa Marcha dos grilos Canibais: E Outras Crônicas Sobre a Vida no Planeta Terra.  
Atualmente ele é colunista do estadão (veja aqui sua coluna) e Presidente do Fundo Pitanga.

 Este Bate-papo aconteceu ao vivo no dia 21/05/2013


Além deste bate-papo recomendo muito que vocês assistam também esta Palestra Sobre “A Ignorância da Ética”.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Mosquito Transgênico Liberado Pela CTNBio: Entenda Como Funciona




Por 16 votos a 1 a CTNBio liberou a utilização comercial dos mosquitos transgênicos para o combate à dengue no Brasil.  
A tecnologia da Oxitec já vem sendo aplicada ao redor do mundo. No Brasil, os pesquisadores da USP começaram os estudos no ano de 2010 para adaptar a linhagem transgênica as nossas condições climáticas e fazer os testes preliminares. Entre os anos de 2011 e 2012 o mosquito transgênico foi testado nos Bairros de Juazeiro, Mandacaru e Itaberaba. Como resultado do teste a população local de mosquitos foi reduzida em 90%.

Assista o vídeo da Oxitec e entenda o funcionamento desta tecnologia.

Os Mosquitos transgênicos (linhagem OX513A do Aedes aegypti) são produzidos por meio de uma técnica denominada RIDL (Liberação de Insetos Carregando um Sistema Letal de Genética Dominante) sendo apenas liberados na natureza machos com o gene letal. Ao cruzarem com as fêmeas os mosquitos machos passam esse alelo letal para a descendência que morre na fase larval.
Se o leitor for curioso que nem eu,  vai se perguntar: - Se o gene é letal como os mosquitos criados em laboratório sobrevivem?
Para que os mosquitos modificados geneticamente cheguem na idade adulta em laboratório é necessário que seja ministrado o antibiótico tetraciclina.
Visando uma maior vantagem competitiva os pesquisadores submetem os mosquitos trangênicos a uma “dieta reforçada” e lançam um número maior de machos que os encontrados normalmente na população local (Lembrando que o mosquito macho não pica e alimenta-se somente de néctar de flores). 
A Oxitec já tem uma fabrica em  construída em campinas com a capacidade de produção de dois milhões de mosquitos por semana. Agora é apenas uma questão de tempo para que o governo adote a nova tecnologia. 

quarta-feira, 26 de março de 2014

O Homem que Salvou Um Bilhão de Vidas e a Biotecnologia




Antes de falar propriamente deste vídeo,  fica a homenagem ao grande Homem que foi Norman Borlaug que estaria completando 100 anos ontem (25/03/14). Norman Borlaug foi “Pai” da revolução verde (melhorista de plantas com “M” maiúsculo). Este vídeo falará um pouco sobre a vida dele (já escrevi um post aqui em 2012 ).
É raro assistir um vídeo na internet que mostre os benefícios da biotecnologia, especialmente quando se trata dos organismos geneticamente modificados.
Este vídeo é parte do episódio da serie americana Penn& Teller:Bullshit, que aborda os mais diversos assuntos de maneira bem  humorada. Todas as temporadas podem ser assistidas gratuitamente (em inglês) no youtube clicando aqui. Confesso que fiquei relutante em postar este vídeo aqui no blog, pois os apresentadores são bem extremistas (de maneira bem humorada! kkk). Entretanto, quando pesquiso assuntos relacionados com este tema para o blog, sempre me deparo com várias imagens. 

Seguindo essa linha de raciocínio, percebi que às vezes é necessário ser extremista quando o objetivo final é promover a informação correta, ou melhor, evidencias científicas.
Logicamente, cada um tem o direito a escolher o que come. Não sendo correto colocar sua desavença política ou nas grandes empresas,  e transformar isso em informações falsas. Ora bolas!  Onde não existe monopólio?

A solução para que este tipo de tecnologia possa atender a quem realmente necessita é o incentivo em instituições de pesquisa públicas e a desmistificação sobre os efeitos dos OGM na saúde humana. 

terça-feira, 11 de março de 2014

Os Cromossomos Sexuais e o Porquê do Nome “Cromossomo X”


Essa é uma pergunta interessante: -  Porque o nome cromossomo X?

Se sua resposta foi devido ao seu formato ... meu caro você está mais perdido que Adão no dia das mães.

Observe a figura abaixo como era complicado distinguir o cromossomo X dos demais.
Por volta de 1880, os cientistas estabeleceram métodos para coloração dos cromossomos para que pudessem ser "facilmente" visualizados através de um simples microscópio de luz. Com este método de coloração foi possível observar a divisão celular e identificar os processos que ocorriam durante  mitose e meiose.
A primeira indicação de que cromossomos sexuais são distintos dos outros cromossomos (autossomais) veio de experimentos conduzidos pelo biólogo alemão Hermann Henking em 1891. Ele fazia observações nas células germinativas do inseto sugador Pyrrhocoris (inseto vermelho no centro da foto da postagem) e notou que algumas vespas tinham 12 cromossomos, enquanto outras tinham apenas 11. 
Outro fato interessante é que na anáfase da segunda divisão meiótica houve um pequeno "elemento cromatina", que, ao contrário dos outros cromossomos, não tinha um semelhante (homólogo). Assim, ele nomeou o cromossomo de "elemento X" para representar sua natureza desconhecida. Curiosamente, quando Henking usou o microscópio de luz para estudar a formação de gametas em gafanhotos femininos, ele não foi capaz de detectar o elemento X. 
Com base em suas observações, Henking elaborou a  hipótese de que este cromossomo extra, o elemento X, desempenhava algum papel na determinação do sexo dos insetos. No entanto, ele não foi capaz de comprovar qualquer evidência direta para apoiar a sua hipótese.
Mais de uma década após o trabalho de Henking, Nettie Stevens examinou várias espécies de besouros e verificou os padrões de herança de seus cromossomos. Em 1905, enquanto estudava os gametas do Tenebrio molitor (mais conhecido como besouro da farinha e está a esquerda da foto da postagem), Stevens observou um par de cromossomos de aparência incomum que se dividiu para formar células de espermatozóides nos besouros machos. Com base em suas comparações de aparência cromossomal em células de besouros machos e fêmeas, Stevens propôs que esses cromossomos “acessórios” estavam relacionados com a herança de sexo.
Ao longo do tempo, outros cientistas estudaram o aparecimento de cromossomas numa ampla variedade de espécies animais, e tornou-se claro que existia uma relação entre a aparência física e o número de cromossomos nos gametas e nas células somáticas de machos e fêmeas de uma dada espécie.
Em todos os mamíferos placentários, machos produzem gametas X e Y, e as fêmeas produzem apenas gametas X. Neste sistema, conhecido como o sistema de XX-XY, o sexo do macho é determinada pelas células do espermatozóides que transportam o cromossomo Y (todos os sistemas discutidos aqui podem ser observados no quadro abaixo).


Em  outros seres vivos a determinação do sexo pode ser muito diferente, por exemplo, no sistema de XX-XO encontrado em grilos, gafanhotos, e alguns outros insetos, as células de esperma que não possuem um cromossomo X (referido como O) determina macho. Aqui, as fêmeas carregam dois cromossomos X (XX) e só produzem gametas com cromossomos X. Os Machos , por outro lado, levam apenas um cromossomo X (XO) e produzem alguns gametas com cromossomos X e outros gametas sem cromossomos (O).
Outro o sistema de determinação do sexo ZZ-ZW usado em pássaros, cobras e alguns insetos depende de fêmeas para levar o par de cromossomos sexuais diferentes (ZW) e dos machos para o par idêntico (ZZ). Vale salientar que os sistemas XX-XY, XX-XO e ZZ-ZW são apenas uma amostra da grande variedade de sistemas de determinação do sexo que os cientistas têm documentado.


Fontes:
www.encyclopedia.com
www.nature.com

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O Jogo Do Darwin: Como Sobreviver Um Milhão de Anos?



O desafio desse jogo e montar uma população inicial de maneira que ela consiga sobreviver a seleção natural por um milhão de anos. 
Jogue clicando no menu da imagem abaixo.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Interferindo Nos Genes: Do Combate As Pragas À Maçã Que Não Escurece


Cientistas e empresas de biotecnologia estão desenvolvendo o que pode se tornar a próxima arma poderosa na guerra contra pragas. A tecnologia em questão tem base na descoberta do ganhador do Prêmio Nobel, que propôs o controle dos insetos e patógenos por meio da desativação dos seus genes.
A técnica, desativa uma sequência gênica especifica de uma praga e com isso tem potencial para matá-la sem prejudicar outros insetos benéficos à planta. Isso seria um grande avanço sobre os pesticidas químicos.
Os cientistas que primeiro desvendaram esse mecanismo ganharam o Prêmio Nobel 2006 de Fisiologia/Medicina, e foi inicialmente assumido que a maior parte do uso seria na medicina. Imaginem drogas que poderiam desligar genes essenciais na formação de tumores, ou então que contribuíssem para diminuir índices de colesterol elevado.
"Se você usar um inseticida comum mata tudo", disse Subba Reddy Palli, um entomologista da Universidade de Kentucky, que está pesquisando a tecnologia que é chamada RNA de interferência (RNAi).(já escrevi um post falando um pouco sobre o RNAi Clique aqui para acessar)
O RNA de interferência é um fenômeno natural que é desencadeado por um RNA de cadeia dupla. O DNA, é o material que origina os genes, geralmente de fita dupla, mas o RNA, que é um mensageiro nas células, geralmente constituído por uma única fita de unidades químicas que representam as letras do código genético. Assim, quando uma célula detecta um RNA de cadeia dupla, ela atua como se tivesse encontrado um vírus ativando um mecanismo que silencia qualquer gene com uma sequência correspondente à do RNA de cadeia dupla. Os cientistas aprenderam rapidamente que poderiam desativar praticamente qualquer gene sintetizando um trecho de RNA de cadeia dupla com uma sequência correspondente.
Várias culturas geneticamente modificadas já poderiam se aproveitar da tecnologia do  RNAi para silenciar genes na própria cultura. Estes incluem a soja com o óleo mais saudável e uma maçã com menor escurecimento (vídeo). A técnica também tem sido utilizada para a resistência a vírus em culturas como o mamão.
O RNA de interferência é de interesse para os apicultores para uma possível utilidade, que é matar um ácaro responsável por uma grande mortandade em abelhas nos últimos anos.
Se o RNAi é dirigido a uma sequência genética única para o ácaro, as abelhas não seriam prejudicadas por ingerí-lo, enquanto os ácaros seriam mortos, uma vez que que atacassem as abelhas. A Monsanto adquiriu a Beeologics, empresa que desenvolve a tecnologia de RNAi para as abelhas. Ele comprou pelo menos duas outras empresas que pesquisam aplicações agrícolas da tecnologia. E pagou dezenas de milhões de dólares pelos direitos de patentes e tecnologia de empresas de RNAi em empresas Farmacêuticas como Alnylam Pharmaceuticals e Tekmira Pharmaceuticals. Mas a Monsanto não está sozinha nesse mercado. Em 2012, a Syngenta assinou um acordo para trabalhar em sprays de RNAi com a Devgen, uma empresa de biotecnologia belga, e mais tarde disse que tinha adquirido todos Devgen para cerca de US$ 500 milhões.
A Monsanto também está desenvolvendo um spray que iria reforçar uma das suas linhas de produtos Mais vendidos – O Roundup, conhecido como o glifosato, funciona inibindo a ação de uma proteína plantas daninhas precisam para sobreviver, mas muitas ervas daninhas desenvolveram resistência ao Roundup. Algumas dessas ervas daninhas fazem tanto da proteína que o Roundup não pode inibir tudo. A Pulverização usaria RNAi para silenciar o gene para essa proteína, reduzindo a produção desta proteína e d restaurando a capacidade de matar as ervas daninhas.
Em contrapartida, alguns especialistas temem que a liberação destes agentes de silenciamento de genes nos campos prejudicariam insetos benéficos, especialmente os organismos que têm uma composição genética comum, e possivelmente até mesmo a saúde humana. A controvérsia ecoa para um debate maior sobre a modificação genética de culturas que já dura há anos. A Agência de Proteção Ambiental Americana, que regulamenta agrotóxicos, vai realizar uma reunião de cientistas do conselho para discutir os riscos potenciais do RNAi.
"Usar esta tecnologia nesta fase atual de entendimento seria mais ingênuo do que o nosso uso do DDT na década de 1950", disse o Honey Bee, do Conselho Consultivo Nacional, em comentários enviados à Agencia de Proteção Ambiental antes da reunião, no centro de conferências da agência em Arlington, Virgínia. Um artigo publicado no ano passado, dois entomologistas do Departamento de Agricultura advertiu que os genes são comuns a vários organismos, pesticidas RNAi podem prejudicar outros insetos.


Veja abaixo o Vídeo comparativo da Variedade de Maça com a Tecnologia do RNAi.

As maçãs com a tecnologia do RNAi reúnem  doses extras de genes maçã nativas. Que estimula uma espécie de reação “imunológica” nos frutos, de modo que eles produzem quantidades muito baixas da proteína responsável pela Oxidação (escurecimento).

Fontes:
www.popsci.com/
www.nytimes.com/

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

III Congresso Brasileiro de Recursos Genéticos - Santos-SP



O III CONGRESSO BRASILEIRO DE RECURSOS GENÉTICOS será realizado entre 18 a 21 de novembro de 2014, no Mendes Convention Center, Santos/SP.
Temas Abordados:
- Legislação de Coleta, Intercâmbio e Quarentena
- Conservação dos Recursos Genéticos
- Caracterização dos Recursos Genéticos
- Valoração de Recursos Genéticos da Biodiversidade Brasileira
- Omicas Aplicada a Conservação e Uso de Recursos Genéticos
- Recursos Genéticos e Segurança Alimentar
- Recursos Genéticos e Mudanças Climáticas
Não perca esta oportunidade de comparecer, de enviar seu trabalho, ampliar seus conhecimentos, rever os amigos, e conhecer a simpática cidade de Santos.

Um afetuoso abraço e até breve!
Renato Ferraz de Arruda Veiga - Presidente Área Vegetal
Marcos Aparecido Gimenes - Vice Presidente Área Vegetal
Alexandre Floriani Ramos - Presidente Área Animal
Mauricio Barbanti - Vice Presidente Área Animal
Lara Sette - Presidente Área Microorganismos

André Rodrigues - Vice-Presidente Área Microorganismos

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Encontro Nacional de Genômica Animal – Integração da Pesquisa e Aplicação



A realização do “Encontro Nacional de Genômica Animal – Integração da Pesquisa e Aplicação” tem como objetivo desenvolver o conhecimento técnico e científico dos profissionais em formação na área de melhoramento animal, permitindo a interação dos mesmos com os programas e empresas de melhoramento genético animal estabelecidos no país.

O evento será realizado nos dias 19 a 22 de fevereiro de 2014 e irá abranger um curso que abordará conhecimentos de vanguarda da seleção genômica, focado em estudantes de doutorado, e um ciclo de palestras, sendo este com público mais abrangente, destinado a estudantes de graduação, pós-graduação e profissionais da área. O curso será ministrado pelo Dr. Guilherme J. M. Rosa, da Universidade de Wisconsin, campus de Madison, WI, EUA.