quarta-feira, 24 de julho de 2013

AIDS: Mais Perto da Cura

Foto: www.vhiver.org.br

Segundo Relatos médicos, dois pacientes com HIV após passarem por um transplante de células-tronco para o tratamento contra um câncer,  agora têm nenhum traço do vírus em seu organismo.
No entanto, os médicos alertaram que ainda é muito cedo para dizer que os pacientes foram definitivamente curados, pois eles tiveram o coquetel contra o vírus suspenso por apenas sete e quinze semanas respectivamente.
A pesquisa foi liderada pelo Dr. Timothy Henrich, da Faculdade de Medicina de Harvard e do Hospital Brigham and Women, em Boston. Os resultados da pesquisa foram relatados na Conferência Internacional sobre a AIDS.Segundo Henrich - "Eles estão indo muito bem ... Eu realmente não quero usar a palavra cura nesta situação...Embora estes resultados sejam emocionantes, eles não indicam ainda que os homens que foram curados. ...Só o tempo dirá.... Mas o que eu posso dizer é que, se esses pacientes são capazes de ficar sem HIV detectável por pelo menos um ano, talvez um ano e meio, depois de parar o tratamento,  as chances do vírus voltar são muito pequenas"
Os dois pacientes tinham sido diagnosticados como HIV positivo e estavam tomando medicação anti-retroviral para a sua condição. No entanto, cada um deles desenvolveu o linfoma de Hodgkin e por isso foram submetidos à quimioterapia, bem como os transplantes de células-tronco enquanto continuavam a receber os seus medicamentos anti-retrovirais. O Los Angeles Times informou que os homens receberam o transplante em épocas diferentes, um há quatro anos e meio atrás, e os outros, quase três anos atrás. Depois de serem submetidos ao transplante de células-tronco, o vírus agora é indetectável.
No entanto, a Associated Press relatou que é necessário mais tempo para determinar se o vírus HIV não está apenas se “escondendo” em outras partes do corpo. Dr. Robert Siciliano, da Johns Hopkins University, explicou em um comunicado que pode demorar mais de um ano para se certificar que o vírus  realmente foi eliminado, e que os médicos terão de continuar a acompanhar os pacientes.
As primeiras notícias destes dois homens chegaram no ano passado, na Conferência Internacional sobre a Aids 2012; naquela época, eles tinham níveis indetectáveis ​​de HIV em seu plasma sanguíneo, mas ainda estavam sendo submetidos a medicamentos anti-retrovirais.
Vale salientar que Transplantes de medula óssea são procedimentos esgotantes e caros,   não sendo susceptíveis de serem utilizados para os pacientes cuja doença pode ser controlada com coquetéis de fármacos existentes. Mas os cientistas esperam que esses casos poderão fornecer pistas para novas formas de tentar erradicar o vírus.

Fontes:

www.huffingtonpost.com
www.forbes.com
www.channelnewsasia.com
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