Um grupo de alunos que fez parte de uma expedição anual de 2011 da Universidade de Yale a Florestas Tropicais, juntamente com Scott Strobel, professor de bioquímica molecular, descobriu na Floresta Amazônica uma espécie de cogumelo que ingere poliuretano, o plástico comum.
A missão da expedição era permitir que os alunos “experimentassem o processo de investigação científica de uma forma abrangente e criativa”. O grupo pesquisou algumas plantas e depois cultivou micro-organismos dentro do tecido delas. Foi então que eles descobriram o apetite voraz do fungo pelo poliuretano.
O plástico comum é usado para fabricar pneus, cola, verniz, mobílias, colchões, assentos de automóveis, preservativos, calçados, entre muitos outros. Uma vez que é jogado no lixo, ele permanece sem solução ambiental por várias gerações. O material pode ser reciclado em alguns casos, mas nunca eliminado.
O fungo , Pestalotiopsis microspora, é o primeiro encontrado que sobrevive com uma dieta constante de poliuretano e - ainda mais surpreendente - fazer isso em condições anaeróbicas (sem oxigênio) ambiente que está próximo da condição na parte inferior de um aterro sanitário (ou dos vários lixões aqui do Brasil).
O Estudante Pria Anand estudou comportamento notável do fungo e Jonathan Russell isolou as enzimas que permitem que o organismo de degrade o plástico. A equipe de Yale publicou suas descobertas na revista Applied and Environmental Microbiology no ano passado e concluiram que o micróbio é "uma promissora fonte de biodiversidade a partir da qual suas propriedades metabólicas podem ser úteis para biorremediação."
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http://www.fastcoexist.com
http://aem.asm.org
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