L. Pedro Barrueto Cid
Biólogo M.Sc. – Ph.D
Embrapa/Cenargen - Área de Biologia Celular
Autor do livro "O método científico, o cientista e a sociedade", pela editora da Universidade do Amazonas.
lpedro@cenargen.embrapa.br
Biólogo M.Sc. – Ph.D
Embrapa/Cenargen - Área de Biologia Celular
Autor do livro "O método científico, o cientista e a sociedade", pela editora da Universidade do Amazonas.
lpedro@cenargen.embrapa.br
Definição:A propagação in vitro de plantas, chamada também micropro-pagação, é uma técnica para propagar plantas dentro de tubos de ensaios ou similares de vidro (por isso, o termo in vitro), sob adequadas condições de assepsia, nutrição e fatores ambientais como luz, temperatura, 02 e CO2.
Importância: A cultura in vitro de plantas, é uma técnica que não apenas apresenta importância prática na área florestal e agrícola, mas, também na científica básica. Dentro do campo da biologia de plantas talvez seja uma das técnicas mais polivalentes. Assim, através da cultura de protoplastos, podem-se hibridizar variedades diferentes, vencendo barreiras genéticas. Através da cultura de anteras, podem-se obter plantas haplóides, que logo depois podem-se diploidizar e transformar-se em homozigotos, isto é, indivíduos que produ-zem um só tipo de gameta para um determinado locus. Com a cultura de células em meio líquido, podem-se obter mutantes, isto é, genótipos que ganharam ou perderam alguma característica específica.
Com a cultura de embriões e meristemas, podem-se fazer trabalhos de criopreservação para conservar materiais em bancos de germoplasmas, com economia de espaço e dinheiro, especialmente em espécies de reprodução assexuada como batata, mandioca, abacaxi etc. Com a cultura de meristemas apicais, pode-se pensar em obter plantas livres de vírus, e com a cultura de gemas axilares, propagar milhares de plantas, com genótipos superiores, por exemplo resistentes a nematóides, Fusarium etc. .
Na mesma linha de raciocínio, a embriogênese somática, pode fornecer grandes quantidades de plântulas que podem servir de base para plantios no campo, tanto na área florestal quanto na agronômica e na hortigranjeira. Por outro lado, a cultura de tecidos dá suporte técnico a trabalhos de transformação na área da genética e na obtenção de plantas transgênicas, hoje, assunto da moda e muito controvertido. No campo da aplicação básica, a cultura de tecidos dá suporte técnico também à bioquímica, à fisiologia vegetal, à fitopatologia e à citogenética. Na bioquímica, para estudo e dilucidação de rotas metabólicas. Na fisiologia, para estudos de crescimento e desenvolvimento, efeito de metais pesados etc., na fitopatologia, para estudos de toxinas; e na citogenética, para estudos de cromossomos ou aberrações cromossômicas (quebras cromossômicas)
Apesar de toda essa diversidade de técnicas, a cultura de tecido é uma só, e o denominador comum de todas elas é: a assepsia, o explante, o meio nutritivo e os fatores ambientais: luz, temperatura, C02 e 02.
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Fonte:
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http://www.biotecnologia.com.br